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maio 05, 2011

Somos todos comida


Kimimasa Mayama/ReutersDepois da notícia de que, ao fim de prolongado debate jurídico, foi negado por um tribunal o habeas corpus impetrado em favor de um chimpanzé enjaulado em solidão no Zoológico de Niterói, vieram ao conhecimento público outras providências judiciais em nome de animais, pelo Brasil afora. Isso está ficando interessante. Antigamente, era fácil dizer que os animais não tinham direito nenhum, pois não são sujeitos de direito, não são pessoas, não podem acionar o poder judiciário, da mesma forma que não têm deveres, nem podem ser interpelados pela justiça. Direitos e deveres são província exclusiva do ser humano e, embora isso não soe bem, um cachorro, por exemplo, não tem o direito de não ser maltratado. O homem é que tem o direito de estabelecer em lei que maltratar um animal é criminoso e de protestar e intervir, quando a lei for descumprida.

agosto 15, 2010

Caso Preta: punição para uma crueldade


MASSACRE DE ANIMAL
Punição para uma crueldade

A história de um massacre ganhou uma rara e exemplar punição na Justiça gaúcha. Em votação unânime, três desembargadores da 21ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJ) condenaram um dos autores do assassinato da cadela Preta – amarrada a um carro e arrastada até a morte em Pelotas, há cinco anos – a indenizar a comunidade por danos morais coletivos.

julho 27, 2010

Denúncias de maus-tratos aos animais aumentaram 733%

Setor especial começou a funcionar em março deste ano

Pioneira na implantação de um setor exclusivo para investigar os crimes de maus tratos contra os animais em São Paulo, Campinas registrou nos primeiros quatro meses de funcionamento um crescimento de 733,3% . As ocorrências saltaram de seis, em março, para 50, em junho. O departamento começou a operar em março no 4º Distrito Policial, e o município tem uma população estimada em 150 mil cães e 15 mil gatos. Um censo oficial ainda não foi feito, mas os números são baseados nas campanhas de vacinação, de acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Prefeitura de Campinas.

Leilões de Animais

Escrito por: Padre Rogério Cruz
Este é o primeiro artigo, talvez o primeiro do Brasil, onde se tratará de um crime por maus tratos a animais e exploração financeira dos mesmos através de leilões realizados em paróquias católicas, transformando os animais em puro lucro, para substituir más administrações econômicas paroquiais, criam situações enganosas. Com visão distorcida da realidade e por meio da religiosidade popular, arrancam do pobre e do rico seus animais para serem leiloados em festas de padroeiros, com certeza muito deles ficam escandalizados.

julho 15, 2010

Rodeio: diversão ou maus tratos aos animais?

Conheça os dois ângulos dessa potente festa!



Foto
Chegará o dia em que os homens conhecerão a alma dos animais e nesse dia um crime contra o animal será um crime contra a humanidade (Leonardo da Vinci)

Por Jéssica Ferrari
“Alô meu povo! Na batida da mão, no gingado do pé. Grita as crianças, gritas os homens e também grita as muié.” (Marco Brasil)
Os versos entre uma montaria e outra são rotinas para os locutores de rodeio. A voz forte e as palavras rápidas, misturadas a músicas com batidas animadas, arrancam gritos de milhares de pessoas, que todos os anos vêem as festas de rodeio como opção de lazer e diversão, no Brasil ou no exterior.

Animação, luzes, bebidas, disputas e efeitos especiais compõem a mistura explosiva das festas de peão. As atrações também incluem lindas mulheres, que concorrem a vagas de rainha e princesa do rodeio, shows com artistas consagrados e competições de várias modalidades, que parecem deixar o público em êxtase! A cidade brasileira mais famosa quando se fala nesse assunto é com certeza Barretos. Ela faz parte da 
história das festas, como a sede da primeira edição do evento, e serve como referência para todos os eventos do país, como o rodeio de Itu.

Peles chinesas, choque elétrico no ânus e a letargia das boas intenções

por Marcio de Almeida Bueno

pele

Mas se você realmente está disposto a fazer alguma coisa, nao vai ser apenas um clique no botão ‘encaminhar’ de seu Outlook que vai promover alterações na realidade. Nas cataratas de emails que recebemos diariamente, é difícil selecionar o que é válido, e dentro disso o que é pertinente, urgente, sério, não-picareta e, especialmente, não-comodista. Acrescentar seu nome em uma lista escrita com letras de cores e tipos diferentes, para então enviar a alguém no exterior quando o número de subscreventes chegar a 500, é fácil demais para resolver problemas tão difíceis.

julho 04, 2010

Nova Zelândia conquista penas mais severas para crimes contra animais

Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Dez meses atrás, a Paw Justice levantou uma ação legal contra o abuso de animais na Nova Zelândia, iniciando uma campanha a nível nacional e uma petição voltada para aumentar a pena de quem abusa de animais. Felizmente, essas penalidades mais severas são agora uma realidade.
Foto: AP
Criminosos que abusam de animais agora pagam uma pena maior para um leque mais abrangente de ofensas, e basicamente passarão mais tempo na prisão, sendo mais severamente impedidos do contato com animais.
Mudanças assim não surgem do nada, nem sem a assistência de um grande número de pessoas. Conforme reportagem do jornal NZ Herald, todos os neozelandeses que assinaram a petição e ergueram a voz contra o abuso de animais podem agora sentir-se orgulhosos e responsáveis por esta vitória. A RNZSPCA, que apoiou firmemente os neozelandeses, ajudou a criar as leis. Unidos a neozelandeses que amam seus animais, eles todos fizeram a diferença.
Essas mudanças são os primeiros passos para pôr um fim às atrocidades cometidas contra os animais no país.
A Paw Justice continuará com sua missão educativa, de advocacia e sua ação pelo bem-estar animal.
A Paw Justice pretende monitorar a fiscalização das leis de bem-estar animal, e particularmente sentenciar com penalidades mais severas. Estaremos juntos pelos animais com todos os neozelandeses de compaixão, trazendo união entre os amantes de animais, educando os mais novos, encorajando denúncias, providenciando assistência prática para famílias de animais abusados e lutando por aqueles que não podem lutar por si mesmos. Os animais agradecem.
via ANDA

junho 25, 2010

Animais: engrenagens e ingredientes

por Marcio de Almeida Bueno
Foto: Romulo Bernardi / Zero Hora
Pois então ontem mais um cavalo capotou na maior avenida de Porto Alegre, a Protásio Alves. Exausta, a égua foi surrada pelo carroceiro, que fugiu em seguida, e então populares a colocaram na calçada, para que não fosse atropelada. O fato, corriqueiro nas veias abertas do trânsito da Capital, acabou ganhando espaço em sites, jornais e até telejornais locais. O excesso de violência aplicado aos ‘cavalos do asfalto’ tem revoltado até mesmo aqueles que, habitualmente, fazem vista grossa e sempre tiram da manda o argumento-air-bag ‘ah, mas ele está trabalhando’. Não, não está.
Nesse sistema de revirar lixo nas calçadas e amontoar na periferia tudo aquilo que as zelosas donas-de-casa consciente separaram para reciclagem, quem tem trabalho garantido é aquele que puxa carroça, estressado pelo holocauso automotivo, sedento, esfomeado e contando com a própria sorte para não se ferir. Pois um ferro no casco, um corte ou pata quebrada não vão lhe dar salvaguarda para o expediente no dia seguinte. Para o carroceiro, é um subemprego com aura glamourosa de auto-gestão e ecologia, segundo alguns coletivos de gente que não faz a barba e estuda em universidade federal. Quando o prazo derradeiro para circulação das VTA – veículos de tração animal – se esgotar, vou me divertir descobrindo qual será a nova massa de manobra que esses jovens ‘conscientes’ vão usar para brincar de revolução. Porque os catadores estarão em um beco sem saída, e os universitários já vão estar preocupados em tomar banho, fazer a barba e arrumar um emprego, finalmente.
E quem os colocou contra a parede foi justamente a parcela da população que ideologizou a escravidão que capota no asfalto, e a grande maioria que ignora o que quer que esteja além do pára-brisa do próprio automóvel. Algum ganho, alguma melhoria, muita esperança, veio justamente daqueles que, desconfortáveis em suas cadeiras, começaram a desatar o nó social pelo viés dos eqüinos explorados até depois da queda. Aqueles que justamente são taxados de não se importarem com os humanos, de só se importarem com os animais, de não se importar com a fome dos filhos dos carroceiros – deco acusatório levantado por quem não percebe a própria indiferença. E o estrago que ela causa.
As carroças não nasceram ontem, mas um cruzamento de variáveis fez proliferar sua presença no corre-c-rre urbano da Capital gaúcha, e junto toda a verdade não-romanceada. Pois lembro de um nome da inteligentzia local, em um programa de rádio, dizendo que as VTA eram cultura, não podiam ser extintas. Claro, quem vive da grana pública da Lei de Incentivo À Cultura não está puxando uma carroça atrelado pels dentes, nem está revirando lixo, sem muitos dentes na boca. Mas não quer ficar mal com o público descolado, então demagogiza um pouquinho, e sai como uma voz dos desfavorecidos. Um poeta do povo. ‘Sou burguês mas sou artista’. Ok, e eu sou o Bozo.
Enquanto isso, os abolicionistas fazem muita articulação e correria para que se prescinda dos cavalos como engrenagem. E também para tirar os animais também da condição de ingrediente.
Fonte: ANDA

maio 28, 2010

Porque não vão ajudar crianças com fome?

Este texto fui publicado num fórum do Orkut e quero partilhar!
Quem de um protetor de animais, não sofreu essa crítica???


De Francisco José Papi, Brasil, com a seguinte menção:

(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005


Quem critica faz o que pelo mundo?


Resposta à pergunta de algumas pessoas.
Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo  didático.



1) Quem faz esta pergunta admite que existem dois tipos de pessoas no mundo: As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam. 
Além disso, admite também que faz parte das Pessoas Que Não Ajudam, afinal, do contrário,  diria  "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome". 
Então ela se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda. 
É curioso a Pessoa Que Não Ajuda, não faz nenhum esforço para ajudar, mas, sim, para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam. É bastante interessante. Se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas ela se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor. 
É uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das pessoas Que Ajudam e o nome disso é "prepotência".

2) Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que? 
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém. São figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa. 
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama atenção naquele momento. Elas não ajudam "os velhos", elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês". 
Elas não ajudam "as crianças com fome", elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado". 
Elas não ajudam "os doentes", elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes". 
Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar. Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais. Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo. Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo. Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua. Pessoas Que Ajudam dão aulas de graça para crianças de um bairro pobre. Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior. Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis. Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.

3) Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, quanto mais várias). 
O fato de uma pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente um animal não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de criancinhas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam, tipo "humanos versus animais". 
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo. Elas vão onde precisam estar, portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de  vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos. 
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais, que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.

Então, como dizia meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim preferem os que não ajudam). 




Detido por mal tratar animais de quinta (imagens podem chocar)

Vacas
Billy Joe Gregg Jr., de 25 anos, foi filmado aos murros em vacas e vai ser julgado em tribunal


Um funcionário de uma quinta, especializada em produtos lácteos, em Plain City, Ohio, nos Estados Unidos, foi detido por crueldade contra os animais. A denuncia partiu de uma associação de defesa dos direitos animais, a Mercy for Animals. Esta organização filmou com câmara oculta Billy Joe Gregg Jr., de 25 anos, aos murros na cabeça de vacas adultas e vitelos.

Billy Joe Gregg vai agora a tribunal responder por 12 crimes de crueldade contra animais, no próximo dia 10 de Junho, avança a agência «Associated Press». O funcionário da Conklin Dairy Farms, que já rejeitou ter conhecimento do comportamento deste, arrisca-se a cumprir uma pena de 90 dias e a uma multa. Entretanto, para recuperar a liberdade, Billy Joe Gregg teve de pagar cem mil dólares de fiança (80 mil euros).
Algumas das imagens recolhidas pela Mercy for Animals mostram o acusado a usar, além das mãos, barras de ferro e pés de cabra para agredir os animais.

Veja o vídeo. Tenha atenção porque algumas imagens podem chocar


 Investigação expõe crueldade em fazenda de leite
 ONG americana lança vídeo investigativo feito em fazenda de leite

maio 21, 2010

Abate humanitário



por Sérgio Greif
O que nos querem dizer quando falam em abate humanitário?

De acordo com certa definição, abate humanitário é o conjunto de procedimentos que garantem o bem-estar dos animais que serão abatidos, desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no matadouro-frigorífico.

Humanitário . . . bem-estar . . . palavras muito fortes e que não refletem o que realmente querem dizer. Termos como “humanitário” e “bem-estar” deveriam ser aplicados apenas nos casos em que buscamos o bem do indivíduo, e não para as situações em que procuramos matá-lo de alguma forma.

maio 16, 2010

Debate MTV - Rodeios

Debate ocorrido dia 11/5/2010 (sem cortes) sobre o uso de animais para montaria em Rodeios. 
RODEIO
Participantes da Mesa:
Pelos animais 
- Leandro Ferro - fundador do coletivo Ativismo.com e OdeioRodeio.com;
- Carlos Cipro - advogado animalista;
- João Farias - vereador que conseguiu vetar (parcialmente) rodeios na cidade de Araraquara em 2010



Pró-rodeio
- Adriano Moraes - tricampeão mundial de rodeios em touros e criador de touros para rodeios;
- Tião Procópio - juiz de rodeio e tetracampeão do troféu Arena de Ouro;
- Dr. Orivaldo Tenório - pesquisador da Unesp na área de Medicina Veterinária e sócio honorário do clube “Os Independentes”.




Além dos links do YouTube que já estão nesse tópico, os vídeos também estão disponíveis no site da MTV




maio 13, 2010

A produção de ovos de granja e derivados de galinha

As fazendas que abastecem as grandes cidades aplicam métodos de linha de montagem. Os animais são tratados como máquinas que convertem rações baratas em carne, ovos e leite mais caros. Sob esse aspecto, os animais vivem vidas miseráveis do nascimento ao abate. As galinhas têm a má sorte de servirem aos humanos de duas maneiras: pela sua carne e pelos seus ovos.
As galinhas poedeiras passam a vida inteira sem poder se locomover devido ao minúsculo tamanho das suas celas , pisando em fios de arame, sem descanso para os pés, com a luz acesa 24 horas por dia, confinadas sem possibilidades de andar , sem ver a luz e tomar banho d e sol , sem conseguirem virar sobre si mesmas, levantar ou bater uma asa. Normalmente, são usadas gaiolas contendo 2 ou 3 aves , medem de 30 a 35 centímetros de largura por 43 de comprimento (menos que uma página de jornal aberta).
Não podem levantar totalmente no fundo da gaiola e o chão é inclinado para o ovo rolar em direção à calha coletora. O sofrimento do animal é devido ao espaço reduzido e à alimentação pouco natural, forçada, que é um risco para a saúde animal e humana, devido ao uso excessivo de antibióticos, hormônios e à acumulação de toxinas. Em alguns casos, o número de galinhas chega a 9 por gaiola.
Estas galinhas põem mais de 250 ovos por ano, logo os seus corpos ficam fracos e morrem frequentemente com ovos entalados ou por problemas de fígado, devidos ao esforço desenvolvido para produzir gordura e proteínas para os ovos. Após um ano de produção de ovos, as galinhas são consideradas gastas, “inúteis” e são abatidas. Os seus esqueletos fragilizados partem durante o transporte e no matadouro, acabam em derivados de galinha, onde os seus corpos são desfeitos de modo a esconder as nódoas negras , as penas e as fezes dos consumidores. Muitas são incluídas em rações para outros animais de criação.
Os pintos machos não têm valor econômico e são deitados fora no dia em que nascem, da forma mais barata possível, frequentemente postos no caixote do lixo, onde sufocam ou são esmagados e triturados vivos por máquinas de tratamento de lixo. Alguns produtores evitando o “desperdício”, moem os pintinhos vivos, com penas e fezes e depois temperam para fabricar derivados de galinha ( Caldo Knorr, Maggi, Arisco , etc...) Os pintinhos machos que nascem nas granjas são descartados, vivos , moídos numa espécie de liquidificador gigante. Outros são incinerados ou enterrados vivos .
Esta é uma realidade que resume bem o modo de pensar e agir da indústria de criação intensiva produtora de aves e ovos e outros animais no mundo inteiro . Você não precisa deixar de comer ovos - e certamente não o fará. M as quando for ao supermercado, d ê preferência aos ovos de GALINHA CAIPIRA , ou encomende-os a um sitiante (temos vários em Guaratiba), eles são mais naturais e as galinhas caipiras são criadas mais soltas e sem os requintes bárbaros do capitalismo selvagem . Assim , você estará contribuindo em não sustentar essa indústria, fazendo uma alimentação sem crueldade e diminuindo o sofrimento e a tortura dos animais no mundo .  

Fonte

maio 11, 2010

Leite pode, né?

Um dos equívocos mais comuns das pessoas que param para praticar, criticar ou pensar no vegetarianismo é a presunção de que não pode haver implicações éticas na produção de leite. Partindo desse pressuposto errado, muitos julgam o veganismo uma postura radical, desnecessária e exagerada. Não é.

Essa presunção geralmente se baseia no raciocínio simplista de que "pra produzir o leite, não mata-se a vaca". Existem duas realidades básicas com que precisamos nos confrontar para quebrar este preconceito.

1 - Mata-se a vaca, sim. Todos os animais usados pela indústria se desgastam e, num certo momento, passam a não ser tão produtivos quanto o produtor gostaria. Então o produtor manda-nos para o abate sem pestanejar, e coloca animais novos no lugar. Como um telefone celular que começa a dar defeito e você troca.

2 - Enquanto a vaca não torna-se improdutiva, ela tem uma vida miserável. A maior parte do tempo confinada em espaços pequenos, com mangueiras elétricas ordenhadeiras acopladas nas suas tetas. Grande parte das vacas sofrendo de mastite, inflamação das mamas devida à ordenha exagerada. Todas sendo emprenhadas a uma frequência alucinante e perdendo seus filhos apenas 24 horas após o parto, apesar de seu cuidado maternal ter uma tendência natural a durar meses. Todas urrando desesperadamente ao ser separada de seus filhotes, de forma muito semelhante ao desespero de uma mãe humana ao ser forçadamente separada do seu bebê.

Esta vaca, que passará por várias separações forçadas e um sofrimento inimaginável durante toda a sua vida, poderá chegar aos cinco anos de idade - quando já estará exaurida e será mandada para o abate.

Portanto, a resposta é não - leite não pode. Um copo de leite ou um pedaço de queijo vêm com tanto sofrimento quanto um pedaço de carne, senão mais. A propósito, comer apenas 100 gramas de queijo equivale a beber de 2 a 2,5 litros de leite.

Não devemos ter papas na língua ao falar isso, nem devemos ter o cinismo de fingir que não sabemos disso. Se você não sabia, agora sabe.



Esta é uma homenagem de Dia das Mães às vacas leiteiras - tão mães quanto as mães humanas, mas diariamente sentenciadas a um dos maiores suplícios que uma mãe pode sofrer: a separação forçada dos seus filhos. O cuidado maternal é um comportamento natural extremamente significativo para grande parte dos mamíferos e aves - não apenas para os humanos. Se você ainda não acredita nisso, ou acredita mas não assimila, sugiro visitar uma fazenda e arrancar um bezerro recém-nascido de perto da sua mãe. Os urros da mãe falarão por si.


Fonte
Argumento Animal DEBATENDO OS QÜIPROCÓS DA EXPLORAÇÃO ANIMAL 
 by Guilherme Carvalho

maio 07, 2010

Organização internacional começa campanha contra maus tratos de animais

Nesta quarta-feira (5) uma organização internacional começou uma campanha em Brasília para tentar agilizar a tramitação de um projeto aprovado da comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal contra a utilização de animais em circos. A organização gravou um documentário com denúncia de maus tratos em circos espalhados pelo Brasil.

Pit bull fica confinado sem comida durante uma semana em SP

Protetores de animais receberam a denúncia e encontraram o cachorro em uma casa. Eles estava sem comer há cinco dias. A polícia também foi até o local. Os protetores lavaram o animal da casa e seguiram para a delegacia.

maio 05, 2010

EMBARQUE DE ANIMAIS VIVOS: PROTESTE!


InfoSentiens

Mensagem enviada pelo GAE - Grupo pela Abolição do Especismo, de Porto Alegre/RS
ESTÁ VENDO ESTE FOCINHO? 

Este é um dos dez mil bovinos que neste momento estão amontoados em um navio-curral de vários andares, viajando em direção ao Egito e não é para conhecer as pirâmides.

Eles estão submetidos às piores condições, nas quais passarão quase um mês, tempo que dura esta viagem absurda. Tudo porque estão sendo exportados como se fossem coisas, como se não tivessem apego à vida, como se não estivessem em pânico, como este da foto, que busca um pouco de ar, tem a sorte de estar numa beirada, e tenta entender onde está, entender como foi parar tão longe de onde vivera até então e o que fez para merecer estar ali. Sem seus conhecidos, sem a alimentação que estava acostumado a buscar nos campos, sem um espacinho para deitar e ruminar.

Está esmagado, porque o lucro depende de quantos cabem em cada compartimento. Não sabe ainda que muitos morrerão no caminho e serão jogados no mar, que talvez ele seja um deles e que morrer no caminho talvez seja um prêmio. Quem não morrer prosseguirá, dia após dia, até chegar ao ponto final onde não encontrará pastagens verdejantes, mas sim os homens que os conduzirão à morte.

Como são mortos os bois no Egito? Nem imaginamos. Talvez seja até pior do que é no Brasil.

Quem tem o direito de tirar as vidas destes animais que nada fazem a não ser se submeter a tudo? Que crime eles cometeram que não o de serem dóceis? O de ter uma carne que os egípcios e os brasileiros e tantos outros gostam de ter à mesa por nunca terem pensado nos direitos animais ou por puro egoísmo.

Se você concorda que esse comércio tem que parar, tente fazer duas coisas:
Lembrando: só assinar é muito pouco. É incindir sobre apenas um aspecto da crueldade e da exploração animal. A forma de realmente mostrar que os animais importam para você, todos os animais, é se tornando vegano.

Grupo pela Abolição do Especismo GAE
www.gaepoa.org

AWNN pede que polícia do Nepal pare com o sacrifício de animais

A polícia do Nepal recebeu um apelo para parar o sacrifício de animais que vem sendo praticado durante festivais. Enviando uma carta aberta ao chefe de polícia Ramesh Chand Thakuri, a Animal Welfare Network Nepal (AWNN) pediu para que sejam invalidadas as acusações contra oitenta policiais que boicotaram o ritual durante o Chaite Dashain.
Foto: Reprodução/My Fox Illinois
imagem de um homem prestes a assassinar um animalA AWNN disse que a administração da polícia está considerando tomar providências contra os 80 oficiais por não participarem do “tradicional” e cruel rito de sacrifício animal.
A AWNN pediu ao chefe de polícia para substituir os rituais sangrentos por práticas pacíficas, alegando que tais rituais são contra as normas da Polícia de Nepal, as quais incluem promover a paz.
Fonte: EVANA
via ANDA