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agosto 12, 2011

ILHAS FAROE - UMA VERGONHA PARA A HUMANIDADE


Na desenvolvida Dinamarca, acontece anualmente espetáculo de barbárie contra baleias
Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Muitos ficaram legitimamente aborrecidos com a presunção de estrangeiros de que poderiam tomar conta da Amazônia melhor do que nós, os brasileiros. Vários países do chamado “primeiro mundo”, que já acabaram há tempos com suas florestas, agora posam de defensores do planeta e arrogam-se o direito de interferir em territórios que não são deles, mensagem expressa, por exemplo, pelo New York Times na reportagem “De quem é a Amazônia, afinal?” (clique aqui para ler notícia sobre o assunto).
Em que se pese o Brasil continuar se mostrando incapaz de controlar o desmatamento na região, o que muitos defendem é que não se deve confundir ajuda com ingerência.
O curioso é que, em alguns desses países que se colocam como avançados em todos os sentidos, perpetram-se crimes contra a natureza que, no caso deles, não podem sequer ser justificados pelos clamores da sobrevivência.
Agora mesmo, vem circulando pela internet um e-mail que mostra fotos de um banho de sangue, este derramado de baleias, nas Ilhas Feroe. Para quem nunca ouviu falar delas – e isso não seria incomum -, salva-nos a Wikipédia: “As ilhas Feroe ou “ilhas das Ovelhas” são um território autônomo da Dinamarca, parte da Europa, localizado no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia. O arquipélago é formado por 18 ilhas maiores e outras menores desabitadas que acolhem, ao todo, 47 mil pessoas em uma área de 1.499 km². Na ilha maior - Streymoy - está localizada a capital, Tórshavn.”
Nesse local, como se vê, ligado à próspera e desenvolvida Dinamarca, é realizado um evento todos os anos que inclui encurralar centenas de baleias à beira d´água, para depois ter o prazer de exterminá-las a golpes de facas. Crianças costumam ser dispensadas das escolas nesse dia, para acompanhar o “divertimento”, que funciona como uma espécie de ritual de passagem dos rapazes à idade adulta (veja fotos no final da matéria).
Já circula uma petição na internet pedindo providências para acabar com tal barbárie. “Essa caça esportiva é uma prática que foi abandonada em todo o mundo há muitas décadas, e agora é considerada ilegal em muitos outros países europeus”, diz o texto da petição.
“Os habitantes das Ilhas Feroe não têm necessidade da carne de baleia para a subsistência, e muito da carne é deixada para apodrecer e é jogada fora. Ela não pode ser exportada, pois está poluída com metais pesados e outras toxinas e, assim, não atende os padrões de saúde da União Européia para alimento para consumo por humanos”, prossegue. (Para conferir o texto completo, em Inglês, clique aqui)
Em julho de 2000, a organização Sea Shepherd, que dedica-se à proteger as formas de vida marinhas, velejou até as Ilhas Feroe para intervir na matança anual de baleias pilotos. Conseguiu que o massacre fosse levado às primeiras páginas da mídia européia e, melhor que isso, passou a fazer pressão econômica sobre as companhias que ainda compravam alimentos do mar com origem nas Feroe, o que representa 90% da economia local, com predominância das compras feitas pelo gigante holandês Unilever.
“Acima de 20 mil pontos de venda a varejo europeus cancelaram os seus contratos de pesca a pedido da Sea Shepherd”, informa o portal da entidade.
A luta está, porém, longe de um final feliz. “Na Noruega isso acontece também; é um problema cultural”, disse a AmbienteBrasil Cristiano Pacheco, coordenador jurídico da Sea Shepherd no Brasil. “É um espetáculo de horrores, eles abrem o pescoço dos animais de fora a fora e os deixam agonizando na beira da praia, onde as pessoas ficam aplaudindo”, completa o advogado, para quem é “inacreditável” que aconteça algo assim no mundo em pleno Século XXI.

QUEM SÃO OS ANIMAIS ? - algo vai podre no reino da Dinamarca!




junho 16, 2010

Grupo pede 'direitos humanos' a baleias e golfinhos

Por Alister Doyle
OSLO (Reuters) - Baleias e golfinhos deveriam ter "direitos humanos" à vida e à liberdade por causa das evidências cada vez maiores de inteligência, afirmou neste domingo um grupo de ambientalistas e especialistas em filosofia, direito e ética.
Japão, Noruega e Islândia se opõem ao argumento, que impediria a caça ou mesmo a manutenção dos animais em parques marinhos. Os países afirmam que não há provas de que as baleias e os golfinhos sejam mais inteligentes que vacas ou porcos, por exemplo.
Segundo participantes de uma conferência na Universidade de Helsinque, os mamíferos marinhos gigantes têm consciência similar à humana, capacidade de comunicação e sociedades complexas, o que os torna semelhantes aos grandes primatas.
"Nós afirmamos que todos os cetáceos, assim como as pessoas, têm direito à vida, à liberdade e ao bem-estar", declararam após o encontro de dois dias, organizado pela Sociedade de Conservação de Baleias e Golfinhos.

abril 14, 2010

Sem palavras...

"Eu tenho que ver o fim disso antes de morrer. No momento, estou focado nesse pequeno espaço de água onde essa carnificina acontece.Se não podemos parar isso, se não podemos consertar, esqueçam os problemas maiores.
Não há esperança", diz Ric O'Barry, ativista banido e odiado, amigo da OPS, ex-treinador arrependido dos Flippers em The Cove.

março 10, 2010

Diretor de The Cove é impedido de falar na cerimônia do Oscar









Apesar de Ficher Stevens, produtor do vencedor de melhor documentário The Cove, ter mantido seu comentário abaixo do limite recomendado de 45 segundos, a orquestra o cortou assim que se aproximou do microfone.
“Fisher e eu tínhamos marcado o tempo perfeitamente, com precisão militar, os 45 segundos, nem um segundo a mais”, disse Louis Psihoyos. “Na verdade nós até diminuímos para 44.” Rindo, ele adicionou: “Eu tinha passado uma semana preparando e aperfeiçoando isso. Eu teria aproveitado melhor a semana passada se soubesse que não poderia falar.”
Ric O’Barry levanta cartaz com apelo. Foto: Reprodução PopWatch
Psihoyos se pergunta se os produtores do show se assustaram quando o ativista/protagonista de The Cove, Rick O’Barry, ergueu a placa ‘Mande DOLPHIN para 44144’.  A Academy não comentou nada até o momento.
De qualquer jeito, Psihoyos mandou o que gostaria de ter dito. E aqui está, na íntegra, direto de seu e-mail, a versão longa do mais curto discurso de recebimento do Oscar:
Por Louis Psihoyos, diretor de The Cove
“Nós fizemos esse filme para dar uma voz aos oceanos. Nós contamos a história de The Cove porque fomos testemunhas de  um crime. Não um crime apenas contra a natureza, mas um crime contra a humanidade. Nós fizemos esse filme porque, apesar do esgotamento, poluição e acidificação dos combustíveis fósseis, toda a vida oceânica está em perigo, das grandes baleias aos plânctons que, acidentalmente, são responsáveis por metade do oxigênio nesse local. Obrigado Time de Operações Negras por arriscarem suas vidas no Japão, e obrigado à Academia por voltar os refletores ao mundo de The Cove. 
Japão, por favor, assista a esse filme! Domo Aragato!”
Com informações de Pop Watch
via ANDA