A criação de pastos é um sério problema para as espécies ameaçadas, tanto na parte ocidental dos Estados Unidos quanto nas florestas tropicais da América do Sul.
Nos Estados Unidos, os pastos têm contribuído para o desaparecimento de 26% das espécies ameaçadas de extinção[1].
Em The Western Range Revisited, um livro publicado em 1999 pela Universidade de Oklahoma, a autora Debra L. Donahue escreve: "O desmatamento para a criação de pastos causa mais danos ao meio ambiente do que qualquer outra atividade humana no ocidente, e eliminar essa atividade detém maior potencial de benefício para a biodiversidade do que qualquer outra forma de se utilizar a terra".
A situação não é melhor na América do Sul, onde as florestas tropicais estão sendo destruídas a uma taxa alarmante, para a criação de pastos.
Segundo as Nações Unidas, o desmatamento para a criação de pastos é uma das principais razões para a perda de espécies animais e vegetais em florestas tropicais [2].
Estima-se que para cada hambúrguer feito a partir do gado criado em áreas de floresta tropical, são destruídos espécimes de aproximadamente 20 a 30 diferentes espécies de vegetais, 100 de insetos, e dezenas de espécimes de espécies diferentes de aves, mamíferos e répteis. [3]
Referências
1 USDA-NRCS. (1997). America’s private land: a geography of hope (p. 54). Program Aid 1548.
2 F.A.O., United Nations. (1996). Livestock & the Environment.
3 Denslow, J. and Padoch, C. (1988). People of the Tropical Rainforest (p. 169). University of California Press.
Fonte: tradução do site chooseveg.org
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