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junho 07, 2010

Texto-diálogo com o artigo ‘Dia Mundial do Meio Ambiente: puxada de descarga e torta na cara da natureza’

Foto: Rafael Santini





por Claudia Lulkin, econutricionista vegana e educadora popular

Dia Mundial do Meio Ambiente’! Radical! Como “auto-intitulada” ambientalista, concordo com tua visão!
Uma amiga ecologista sentencia:
Fazemos cocô na água….

E o lixo??? Uma nojeira!

Meu auto-título de ambientalista me cobra o tomar algumas atitudes práticas no dia-a-dia como a COMPOSTAGEM. Acho que é nisso que sou mais ecologista….

Me pretendo a refazer florestas. Recriar o solo rico da floresta com resíduos vegetais (descobri que há uma adubação vegana…). Também tenho comprado buchas vegetais para lavar louça e utilizar sabões vegetais feitos por grupos de mulheres do povo.

Tenho feito pequeninos jardins… Dedico a grana de meus trabalhos a trabalhos de amigos, a idéias e ativismo, em artesanatos populares e um tanto de meu esforço também vai para os supermercados…

Cuido da utilização da água. E a torneira da pia da cozinha vai direto para a terra, já que moro num pequenino sítio urbano em pequena área da- ainda- Mata Atlântica da Serra do Mar, nas “montanhas” de Porto Alegre (como todos já sabem mas não ainda não foram lá. Ou por falta de convite, possivelmente, ou mais ênfase, quem sabe…).

Sabem, tb, que estive acampada debaixo de chuvaradas na Aldeia da Paz e construindo a cozinha toda feita em barro. Epassei o fórum todo de pés descalços pois o barro grudava de tal jeito que não sobrava tira de chinelo (era alto verão…).

Dormi em vários sleeping bag- colchonetes, na beira de fogueiras, debaixo de luas cheias.

A própria ecologista…

MAS QUANDO AMIG@S BIÓLOG@s “conscientes” me falam de que toda a comida de evento que fizeram era NATURAL e que a galera, naturalmente, matou um boi para a comida….tive um “teto”. O cristal se rompeu, na exata hora…

Como nós veganos somos compassivos e tolerantes, voltei a estar com ess@s amig@s e continuar construindo uma espiral de ervas num jardim que vem ficando cada vez mais bonito e mais integrado á natureza do povo do Morro da Cruz.

Enquantos olhos vidrados e mentes facetadas da multidão que “tira o tapete”, que concorre pelo sorteio do “bife”, que enfia a faca, que “carnea”, que “abate”, o mar de sangue pútrido corre e corrompe…


Compassivamente pela PAZ pelos animais pelas pessoas de intenção e de atitude.


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