No último post da série de razões para transformar nossas práticas com relação aos animais e adotar um modo de vida vegan, falaremos de duas formas de abuso que são muito semelhantes: o uso de animais para entretenimento e companhia.

Mas isso não é tudo que um animal de companhia pode sofrer. Na verdade, grande parte do sofrimento começa antes mesmo do animal conseguir um dono. Criadores de animais frequentemente mantêm filhotes amontoados em jaulas, separados das mães e irmãos. Animais com pequenos defeitos ou que demoram a ser vendidos são sacrificados. Não são raras as denúncias de maus tratos e espancamento de animais por criadores comerciais.
Mas se animais de companhia já são vítimas de abusos, a sorte de animais de entretenimento costuma ser ainda pior. Animais de circo, por exemplo, são mantidos em jaulas ou acorrentados, são regularmente espancados como parte do processo de “treinamento” e privados de convívio social com animais de sua espécie. Vivem em condições extremamente estressantes e não naturais (Nenhum animal se acostuma a pular de trampolins, correr entre chamas ou andar de bicicleta).

Mais uma vez, o argumento moral não é complicado: É ruim causar dor e morte em animais sencientes. A diversão produzida nesses espetáculos não se compara ao sofrimento causado aos animais. Logo, não é correto utilizarmos animais em espetáculos que involvam dor e morte. Não é difícil ver que o mesmo se aplica a animais criados para companhia ou praticamente qualquer forma de exploração animal.
Assim, esperamos que essas práticas de abuso sejam abandonadas e que cada vez mais pessoas, convencidas de que animais também são objetos de consideração moral, possamadotar o veganismo como um modo de vida ético.
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