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março 18, 2010

Vegetarianismo

Uma forma de estar na vida mais natural e uma preocupação com a saúde fazem com que algumas pessoas adiram a este tipo de alimentação

As férias proporcionam novas rotinas e também novos hábitos alimentares. Durante o Verão as pessoas tendem a aderir ao vegetarianismo


Menos gorduras, menos obesidade, menos ataques cardíacos, entre outros, são alguns dos motivos para iniciarem este tipo de dieta. Obviamente, quem pretende ser vegetariano, não o deve fazer de um momento para o outro. Há que saber onde ir buscar todas as vitaminas existentes na carne e no peixe e, compensar a falta desses alimentos. Por isso, aconselha-se a ida a um nutricionista ou naturista antes de se atrever a alterar os hábitos alimentares.


Antes de iniciar esta nova dieta saiba tudo acerca do vegetarianismo.

Vegetariano - Pessoa que não consome alimentos de origem animal nem derivados
Lacto-vegetariano - Vegetariano que inclui produtos lácteos na alimentação (leite, queijos, iogurtes).
Ovo-vegetariano - que consome ovos
Ovo-lacto-vegetariano - que também consome ovos e lácteos.

Ser vegetariano
Este tipo de alimentação tem sido motivo de enormes discussões e até hoje ainda não existe um consenso. Muitos nutricionistas não aconselham este tipo de alimentação, enquanto outros nada têm contra.
Na verdade, se não existirem problemas de saúde e se tiver mais de 18 anos de idade pode-se ser vegetariano sem problemas. Mas é necessário ter um profundo conhecimento sobre onde buscar os nutrientes necessários. A falta de vitaminas ou proteínas - existentes na carne e no peixe - podem provocar desequilíbrios fortes e graves para a saúde. Logo, há que saber onde buscar esses nutrientes no meio da comida vegetariana (existem lá todos!). É importante não esquecer que o processo deve ser gradual (de preferência com a ajuda de um especialista) e não repentino, para que o corpo se adapte, da melhor forma, à nova alimentação.

Grávida vegetariana
A grávida que tem este tipo de alimentação deve ter atenção ao ferro, cálcio, zinco, ácido fólico e à vitamina B12 para que o bebé não sofra qualquer tipo de carência. Assim, se a futura mãe já era vegetariana há muito tempo saberá, com certeza, onde buscar estes nutrientes. Se, pelo contrário, se iniciou neste tipo de alimentação à relativamente pouco tempo deverá incluir o peixe e a carne até, pelo menos, ao fim da amamentação. Deverá respeitar todas as refeições e beber muita água.

O vegetarianismo e as crianças
Se a criança nasce no seio de uma família vegetariana é normal que tenha uma alimentação vegetariana. A opinião de especialistas nesta área e dos pediatras é fundamental. À medida que a criança cresce pode sentir-se um pouco discriminada por “ser diferente” dos amigos da escola e colocar em causa esta forma de estar na vida. Há que respeitar as suas opiniões e não forçar nada, deixar a criança decidir o que pretende para si. Caso contrário, os pais correm o risco de verem a criança revoltada e infeliz. Se esta for obrigada, pode chegar a uma altura (maior de idade) em que poderá ganhar aversão à comida vegetariana e tornar-se um verdadeiro adepto, por exemplo, da ingestão da carne e do fastfood. De qualquer forma, em termos de saúde, a criança não corre riscos ao ser vegetariana se for devidamente acompanhada pelo seu pediatra e nutricionista.

A alimentação macrobiótica e vegetarianismo
A macrobiótica tem princípios base. O núcleo da alimentação consiste nos cereais integrais e vegetais. Depois existe outra consideração, mais metafísica, que é a questão do ying e do yang, que procura o equilíbrio entre forças complementares. Aqui não existe a obrigatoriedade de não comer peixe ou carne. Alguns vegetarianos passam a ser macrobióticos devido à sociedade e ao clima onde vivem. Por exemplo, no Pólo Norte é impossível não comer carne. O clima é demasiado frio sendo necessário uma quantidade enorme de gordura para se sobreviver. O macrobiótico adapta a alimentação (a mais certa) ao ambiente onde se encontra. Na macrobiótica, a forma como a comida é cozinhada é a pensar na energia inerente. Por exemplo, os macrobióticos dizem que se cozinhar comida devagar e em lume brando a sua ingestão vai transmitir calma. Ao contrário, uma comida cozinhada de forma energética e rápida produzirá energia e levantará o astral.


Alimentos essenciais numa dieta vegetariana
Farinhas, arroz, massas, pão, bolachas integrais, flocos de aveia, flocos de outros cerais integrais, gérmen de trigo, grãos de cereais e pipocas)
Vegetais e Fruta (alhos, cebola, vegetais da época, vegetais de folha verde, tomate enlatado, vegetais congelados, frutas secas e frutas da época)
Leguminosas secas, leguminosas enlatadas, tofu, tempeh)
Oleaginosas, sementes e manteiga (nozes e amêndoas, sementes, manteiga de gergelim e de amendoim)
Produtos derivados de soja (soja, seitan, salsichas de tofu ou soja e hambúrgueres de soja)
Equivalente dos lacticínios (leite de soja, iogurte de soja e sobremesas de soja)
Gorduras e óleos (azeite extra virgem, óleos não refinados de linhaça, soja e canola, pasta de soja, margarinas)
Temperos e sabores (shoyu, tamari, gomásio, sal pedra e marinho, açafrão, noz moscada, pimenta, cominhos, caril, mostarda em pó, manjericão, orégãos, salsa, coentros, canela, erva doce, baunilha e gengibre)
Bebidas (sumos de fruta e vegetais, chás de ervas e de folhas e bebidas feitas de cereais)
Outros produtos (algas secas, levedura de cerveja, xarope de milho, açúcar amarelo e farinha de alfarroba)

Benefícios do vegetarianismo
  • O organismo consegue um maior suporte de fibra
  • Menos hipóteses de contrair cancro de cólon
  • Maior número de vitaminas e sais minerais que contribuem para o melhor funcionamento do organismo
  • Como o consumo de gorduras saturadas é quase inexistente, menos riscos de sofrer de doenças do foro cardiovascular
  • Menos agressividade (a carne vermelha em excesso, transmite agressividade)
  • Baixo nível de colesterol
  • Menos hipóteses de contrair obesidade
  • Maior equilíbrio entre o corpo e a mente
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