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fevereiro 02, 2010

Uso de peles de animais na moda volta a ser discutido durante a São Paulo Fashion Week





A São Paulo Fashion Week, que acontece entre os dias 17 e 22 de janeiro de 2010, apresenta a coleção de inverno deste ano de diversos estilistas e grifes brasileiras. Nesta edição, o canal pago de TV GNT resolveu lançar a pergunta: "Pele: usar ou não usar, eis a questão".
 
A reportagem do canal foi ouvir estilistas e editoras de moda para saber a opinião deles. Para ilustrar a matéria, uma foto de uma modelo vestindo roupa coberta com pele, da grife Huis Clos (que já foi várias vezes denunciada no Especial do Vida Vegetariana - Investigação de Inverno).
 
Apesar de ser a favor de uma dieta carnívora, a estilista Gloria Coelho declarou: "Acho horrível matar um animal para fazer roupa. Gosto de pele sintética, que cumpre o papel da pele verdadeira sem fazer maldade".
 
O estilista Walter Rodrigues declarou ser um amante de peles verdadeiras e não tem medo de reclamações. "Vou ser gongado pela PETA, mas tenho que assumir: amo pele", disse Rodrigues.
 
Segundo a reportagem, a grife Colcci -- que teve Gisele Bundchen como garota-propaganda da marca por vários anos -- "levou para a passarela peles de coelho certificadas pelo Ibama". (Nota da redação: pele -- seja certificada ou não pelo Ibama -- é pele, é produto fruto de crueldade).
 
A stylist Chiara Gadaleta se declarou contra: “No Brasil, usar pele verdadeira é ridículo, além de não fazer sentido do ponto de vista ecológico". Ela ainda ensina a como substituir a pele verdadeira nas roupas: "Nos lugares mais frios você pode apostar em outros materiais, como o tricô".
 
Já a consultora de moda Gloria Kalil fica em cima do muro: "Se várias grifes estão usando a pele, é uma tendência. Não vejo problema quando o material é fake, até acho apropriado para lugares em que o inverno é mais rigoroso".

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