A posição dos direitos animais é a de que não temos nenhuma justificativa moral para explorar os não-humanos, por mais “humanitariamente” que o façamos. O objetivo dos Direitos Animais é a Abolição do uso dos animais.
(c) Gary L. Francione
Moby toca hoje em Porto Alegre, sou fã de suas músicas eletrônicas maravilhosas.
É um ativista pelos direitos dos animais e um dos mais importantes músicos da música eletrônica. Moby toca teclado, guitarra e baixo. A obra Moby Dick, de Herman Melville deu nome ao artista de música eletrônica Richard Melville Hall "Moby" em referência ao parentesco entre o autor da obra e o músico.(Ele é neto do escritor). E também pelo fato da baleia (Moby Dick é um cachalote macho) ser caçada na história. Como ativista pelos animais, ele é contra a caça de baleias.Suas músicas foram trilha sonora do Documentário Terráqueos (Earthlings). O mais contundente documentário até hoje feito denunciando a exploração dos animais do planeta. Narrado por Joaquin Phoenix, que ganhou o Oscar.
Moby é vegano e ativista pela causa animal, e hoje almoçou e jantou no restaurante Casa Verde.
É uma grande honra tê-lo aqui na cidade, sou fã de suas músicas profundas e interessantes. Com certeza o show será o máximo!O Moby inovou ao usar em suas músicas trechos de gravações do folclore negro do início do século 20 nos Estados Unidos. Ficou tão perfeito que foi sucesso total. Músicas perdidas no tempo foram misturadas a toques eletrônicos muito bem bolados.
Ele mistura soul, blues e electrônica em uma combinação perfeita.O mais legal de suas músicas é que elas são reflexivas, mas também podemos dançar até cair com suas batidas eletrônicas. É uma mistura de tudo o que é harmônico e moderno.Sou fã de suas músicas desde que vi o filme Terráqueos, no qual toda a trilha sonora é Moby, nos faz admirar o mundo, odiar a humanidade e amar a qualidade e profundidade de suas produções.Quando o filme acabou minha vida mudou. Tudo ao meu redor foi visto de uma maneira diferente. Minha vida mudou para melhor, novas pessoas entraram nela. Para ficar.
E Moby é o músico que marcou esta fase da minha vida com suas músicas limpas, claras e eletrônicas.
Este é um disco punk, não é muito meu estilo, mesmo assim é bom. Vale a pena conhecer este músico de muitas qualidades e estilos musicais.
O restante da discografia e músicas para ouvir podem ser encontradas no site do Moby
Visite seu site:http://www.moby.com/e saiba por que muitos adoram a música que ele faz.
Moby durante show em POAFoto: Félix Zucco
Foi genial (e não menos que isso) o show de Moby ontem à noite em Porto Alegre. Passados 17 anos desde sua primeira vinda à cidade, o norte-americano fez uma apresentação ainda mais espetacular do que aquela realizada em 1993, quando ainda era um ilustre desconhecido para a maior parte das pessoas. Neste 2010, Moby é um dos artistas mais importantes e influentes da música pop - e provou isso ao vivo.
Dominando palco, público e banda o músico, DJ e produtor nova-iorquino orquestrou uma ode à cultura eletrônica a partir de instrumentos acústicos (bateria, percussão, cordas) e de elementos digitais (teclados, seqüenciadores) making us feeling so real. Com guitarra em punho, o multinstrumentista tornou-se em um guitar hero clubber, transformando o Pepsi On Stage em uma rave urbana clássica, as we were in 93 naquele galpão velho da zona norte onde rolou a L&M Music.
Depois do climão sacro criado com a instrumental A seated night, do último álbum,Wait for Me, o show dá início a uma sequência absurda de hits: Extreme ways,Mistake, In my heart (linda, com Joy Malcon perfeita no vocal), Bodyrock (explosiva),Go (atualizada e revitalizada), Why does my heart feel so bad?, Pale horses, Porcelain(dedicada a todos que estavam no local e precedida por um pedido de desculpas feito por Moby “por ser um americano ignorante que não sabe falar português” aliado a acordes de All Apologies, do Nirvana) e We are all made of stars (com o músico mandando ver na guitarra).
Na segunda metade do show, Lift me up e Natural Blues levantaram a galera, que cantou junto uma versão de Walk on the wild side (do Velvet Underground; foi legal, mas achei deslocada no setlist). Também rolou um cover de Whole Lotta Love, do Led Zeppelin. Disco Lies e The stars (na mesma ordem em que aparecem em Last Night) fecharam o bloco.
O bis foi com In this world (mais um show dentro do show a cargo da vocalista), Honeye a urgente Feeling so real, promovendo uma total volta no tempo e uma grande homenagem aos early ravers de POA – uma época livre de playboys, pitboys, patricinhas eletrônicas, alpinistas sociais e paraquedistas da noite.
Ao final, uma crucificação simbólica do artista (Deus, fé e religião são temas frequentes na obra do músico) com direção de luz perfeita e alto grau de emoção. Se você não viu Moby na capital gaúcha em 93 tudo bem, ontem você viu algo muito mais inspirador e determinante. Forte candidato a show do ano na cidade!
A noite abriu com os DJs Ka-hara e Cevallos, da NEON, e com Mixhell. No encerramento, o povo se jogou com os DJs Landosystem e Chaves, da DISC-O-NEXO, e Schutz (I love discorock).
A turnê de Moby segue para Curitiba (hoje, dia 21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24).
Vídeos: houve um erro no crédito das músicas. Os títulos corretos são os que estão escritos no post e não os que aparecem nas legendas das imagens. Correção em breve. Desculpae!
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