Que mais iremos ver?
Que mais irão inventar para humilhar um animal depois de morto?!??
O ser humano é o único animal que mata por desporto, por prazer, não para sobreviver mas por gula, para se entupir de cadáveres putrefactos que lhe vão assegurar uma vida sem qualidade, com todos os problemas de saúde inerentes ao consumo animal.
Porquê??
Que mal nos fizeram os animais para merecerem ser escravizados, usados, abusados, violentados, presos e privados de um acto, de um direito natural e inerente a qualquer animal, a VIDA!
Se a moda pega....
Nada em vista (ainda) pelo Brasil ou Portugal, mas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, açougueiros comandam festas disputadíssimas em que desossam animais enquanto os participantes tomam drinks e observam o animal que está inteiro em cima de uma mesa ser cortado.
Enquanto fazem a desossa, os açougueiros explicam os cortes, dão dicas e receitas. A carne vai para a grelha e depois é servida. Os preços dos convites vão de 25 a 100 dólares, depende do endereço da festa e do status do açougueiro-celebridade.
Festa que açougueiros desossam animais é moda entre gourmets
O açougueiro celebridade do Brooklyn,
de Nova York, Tom Mylan
aplicando a arte da desossa
Para se tornar uma celebridade das facas afiadas, o caminho trilhado pela maioria deles foi o da cozinha para o açougue. Com formação em gastronomia, os chefs queriam saber mais sobre a procedência das carnes que preparavam. A partir daí identificaram produtores locais e acabaram virando ativistas contra a carne industrializada. Os açougueiros de butique trabalham apenas com animais orgânicos, criados soltos a alimentados em pastos. Estudando a arte das facas, hoje eles dão cursos - que podem chegar a 10 mil dólares - e ensinam como os mortais devem fazer para cortar o próprio bife.
O ex chef e hoje açougueiro Ryan Farr, do açougue 4505 Meat, em São Francisco, Estados Unidos, é adepto da filosofia nose-to-tail, onde se aproveita todo o animal, do nariz ao rabo. No seu blog, ele anuncia festas da desossa, dá dicas e receitas de como preparar e aproveitar todas as partes do animal. "Penduraremos um gordo bezerro do rancho Magruder que foi alimentado com capim. Eu o cortarei inteiro, grelharemos hambúrgueres frescos e todo o resto. Mmmmmm!", do seu blog.
Quem popularizou a cozinha nose-to-tail foi o chef inglês Fergus Henderson, que inspirou os açougueiros americanos atuais. Ele fundou o restaurante St John, em Londres, e ficou famoso por preparar pratos com cortes de carne dispensados por outros chefs. Inicialmente seu restaurante era frequentado por jovens artistas ingleses, mas logo ganhou o reconhecimento de uma estrela do Guia Michelin e ele entrou para o seleto hall dos maiores chefs do mundo.
Tom Mylan é outro que trocou as panelas pelas facas. Ex chef, hoje mantém o açougue e laboratório The Meat Hook, no Brooklyn, em Nova York, onde dá aulas e festas da desossa. Do seu blog: "A festa é minha e eu vou ficar louco se eu quiser, sim" e "Corações de pato recheados com chorizo. Nada mais a dizer aqui". Os novos açougueiros são divertidos e mantêm blogs, twittam e postam no Facebook. É assim que os foodies antenados sabem das festas e dos cortes preparados por esses açougueiros-celebridades.
No Brasil há cinco gerações, a família de açougueiros Wessel mantém a marca há 52 anos e é uma das únicas butiques de carne que ainda existe por aqui. István Wessel atribui aos cortes especiais que vendem. "Há 10 anos os chefs não tinham formação nenhuma em carnes. Trabalhavam apenas com cortes como mignon e picanha". A procura por especialização ainda é grande, garante. Wessel dá duas aulas por ano, e as vagas esgotam rapidamente.
Redação Terra
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