No ano de 2006, em uma escola pública da cidade de São Paulo, nascia da parceria de uma bióloga e um professor de Filosofia um projeto político-pedagógico entitulado “Mens sana in corpore sano”. O projeto tinha como objetivo conscientizar os jovens alunos sobre os malefícios e imoralidade do consumo de produtos de origem animal para seus corpos em formação, para os ecossistemas que compõe esse globo que co-habitamos e, principalmente, para os animais não-humanos que são privados da liberdade e da vida para satisfazer a insensatez humana.
O projeto continua a cada dia mais firme no seu objetivo. No entanto, os métodos de abordagem dos temas (Ética alimentar, ambiental e animal, Direitos Animais, Veganismo e Abolicionismo) desenvolvidos em sala de aula, tornaram-se mais desafiadores. E por desafiar os tradicionais hábitos alimentares, científicos e lúdicos, ou seja, a coisificação dos não-humanos; o projeto torna-se alvo de críticas – que até o momento, como todo palavrório especista, não tem a mínima base lógica e muito menos ética - , de todos os que não aceitam a possibilidade de mudança em nossos costumes em nível pessoal, local e fundamentalmente global.
Críticas ou convercê à parte, os frutos estão amadurecendo a cada ano. Novos adeptos juvenis adotam o vegetarianismo e depois o veganismo como estilo de vida e muitos já estão engajados no ativismo dos Direitos Animais. O projeto Mens sana in corpore sano transcendeu o mero status de mais um projeto pedagógico de uma escola. Já foi apresentado e trabalhado em várias escolas, além de ter atingido centenas de lares com a mensagem de que para se ter uma mente sã é necessário termos também um corpo são.
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