O assunto é polêmico, bem polêmico e divide opiniões. Comer carne ou excluí-las de vez do cardápio? Alguns especialistas são contra e outros a favor. Os que são a favor do consumo diário de carne argumentam que o alimento supre de 20 a 35% as necessidades de ferro e 35 a 45% das necessidades de zinco, além de ser uma ótima fonte de proteína. Os que são contra dizem que conseguimos sobreviver muito bem consumindo proteína vegetal. O fato é que existem pessoas que simplesmente não gostam de carne (nem da bovina, nem da carne de aves, nem da suína, nem de peixes). Como manter uma alimentação equilibrada nesse caso, respeitando as necessidades do nosso organismo?
De acordo com a nutricionista Fernanda Machado, as proteínas de alto valor biológico estão presentes em alimentos de origem animal. Mas se você não gosta mesmo de carne, o jeito é suprir essa carência protéica ingerindo proteína vegetal ou suplementação com aminoácidos. "As proteínas vegetais mais recomendadas são soja, quinua, feijões, lentilhas, sementes de abóbora e nozes", diz a especialista, que ressalta que esse tipo de dieta baseada em proteínas vegetais não aumenta o colesterol, não sobrecarrega os rins e ainda protege o fígado.
Confira um cardápio elaborado pela nutricionista especialmente para aqueles que não gostam de carne:
Café da manhã: 1 copo de água em jejum + 1 copo de suco verde (1 folha de couve + 1 laranja + 1 maçã + 1 copo de leite de soja) + 1 fatia de pão integral com geléia de fruta
Colação: 1 banana aquecida no microondas com canela polvilhada ou 1 fruta
Almoço: 1 pires de salada verde crua + 1 pires de legumes crús + 4 c. de sopa de 1 tipo de legume cozido ou refogado + 4 c. de sopa de arroz integral + 1 concha de feijão + 1 porção de proteína (carne de soja, tofu)
Lanche: 3 biscoitos de aveia + 1 copo de água de coco
Jantar: 1 porção de champignon com molho shoyu + 1/2 beringela com molho de tomate + 1 panqueca de espinafre
Ceia: 1 xícara de chá de camomila + 1 maçã
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