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abril 02, 2010

Coma de acordo com o tipo sanguíneo






dedocomsangue
Quem busca hábitos de vida mais saudáveis sempre altera a alimentação, pilar do bom funcionamento do corpo e da mente. Uma das dietas preferidas de quem adota esse estilo de vida é a do tipo sangüíneo. O método ainda é muito questionado e debatido na comunidade médica, mas ganha cada vez mais adeptos.
Os pesquisadores e naturopatas James D'Adamo e Peter J. D'Adamo traçaram história, antropologia e fisiologia dos tipos de sangue A, B, AB e O com os alimentos, personalidade e estilo de vida. A conclusão é que cada tipo sangüíneo se adapta melhor a determinado grupo de alimentos.

Segundo a endocrinologista da Associação Brasileira de Medicina Complementar, Berenice Cunha, a história da humanidade determina a alimentação de cada pessoa. 


Por exemplo, o tipo O é característico dos primeiros humanóides, que comiam alimentos crus, plantas silvestres, insetos e restos de animais, tinham atividade física e secreção ácida gástrica intensa. Isso explica porque pessoas com sangue O têm como base uma dieta rica em proteínas de origem animal.

Depois dessa fase, os homens deixaram o sistema de coleta e caça e passaram a cultivar alimentos, domesticar animais e viver em comunidades. Os grãos passaram a fazer parte da alimentação e teria ocorrido uma mutação genética para adaptar o homem ao seu novo meio ambiente. 


Surgiu o sangue A, com redução da acidez gástrica.

Para a teoria, o sangue B é fruto de uma fusão e migração das raças da África para a região do Himalaia. Além disso, seria melhor adaptado ao clima e ao retorno à alimentação carnívora, que ganhou o leite e derivados. 


O tipo AB surgiu mais recentemente e é o mais raro. Ele resulta da miscigenação dos grupos anteriores e tem acidez estomacal menos intensa, mas seu metabolismo necessita de mais proteína animal do que o tipo A.

Ainda que a dieta esteja na moda e muitos médicos já tenham aderido, é importante analisá-la antes de começar a direcionar as compras no supermercado. “Pessoalmente não acredito nessa dieta porque não há dados de literatura sérios que a comprovem. Por ser uma dieta de baixas calorias, irá favorecer o emagrecimento, porém proibindo certos alimentos talvez sem necessidade. É sempre importante o acompanhamento médico ou de uma nutricionista ao iniciar uma dieta, pois, além da dieta dever ser individualizada, talvez haja necessidade de fazer exames”, pondera o endocrinologista Felippo Pedrinola.


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