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novembro 09, 2019

Vegetarianismo & Veganismo



Vegetarianismo
É um regime alimentar baseado no consumo de alimentos de origem vegetal.
Exclui carnes, ovos, leite e derivados e mel.
Existem no entanto subgrupos:
ovovegetarianos, lactovegetarianos e ovolactovegetarianos.

Veganismo
É um princípio ético, uma filosofia de vida. É uma prática abolicionista de animais não humanos para alimentação, apropriação, trabalho, caça, vivissecção, confinamento e todos os outros usos que envolvam exploração.
 Boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura. Ou seja, não utilizam produtos de beleza, de higiene pessoal, de limpeza, etc. que não estejam isentos de crueldade.

É muito importante diferenciar a ideologia vegana da dieta vegetariana.

↪↪↪Veganismo não é dieta↩↩↩
 É um conjunto de práticas focadas nos Direitos dos Animais não humanos que, por consequência, adota uma alimentação vegetariana.

março 01, 2017

Era uma vez um Português solidário,"


"... um senhor que tinha muita pena das pessoas que sofrem...

Certo dia este cidadão estava num café, e chegou um jovem a pedir ajuda para os tratamentos médicos dos animais de uma associação de animais abandonados. Então, o Português solidário disse:
- Epah, vocês ajudem é as pessoas, as pessoas é que precisam de ajuda.
*E não contribuiu com nada!*

Noutro dia, estava o Português solidário à porta do mesmo café e apareceu uma jovem de uma ONG a falar da chacina de inocentes em guerras como as da Síria, Iraque e Iémen, e a dizer como as pessoas solidárias e preocupadas com o sofrimento dos outros seres humanos poderiam ajudar a instituição, com dinheiro ou trabalho, a socorrer esses inocentes...
Chegou a altura do Português soliario falar e disse:
-Epah, vocês ajudem é os Portugueses, os Portugueses é que precisam de ajuda.
*E não contribuiu com nada!*

Noutro dia, estava o Português solidário a beber uma imperial no mesmo café e apareceu um senhor de uma associação que se dedica a alimentar e educar crianças que foram mal tratadas pelos pais em Portugal. Depois de uns instantes a ouvir as explicações, o Português solidário intervém, dizendo:
-Epah, vocês ajudem é os velhos, os velhos trabalharam uma vida inteira e agora são abandonados pelos filhos, e vocês não fazem nada por eles? Esses sim, precisam que alguém faça alguma coisa por eles!
*E não contribuiu com nada!*

Noutro dia, chegou uma senhora a pedir ajuda para uma associação de apoio à 3ª idade, e o Português solidário, bebendo a sua cerveja fresquinha no café, acaba com a conversa dizendo:
-Epah, vocês deviam era ajudar as mães solteiras, para elas não pensarem em fazer abortos, que isso, sim, é um problema a resolver...
*E não contribuiu com nada!*

No dia seguinte, chega o pároco da aldeia a pedir ajuda ao Português solidário para uma campanha de sensibilização das pessoas para a problemática do aborto e o Português solidário respondeu:
-Ó sr. Prior, eu é que devia ser ajudado!
*E não contribuiu com nada!*

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Esta história é dedicada a todas as pessoas que, mal se fala no sofrimento dos animais, vêm logo com a conversa "então e as pessoas?" e depois, bem vistas as coisas, nada fazem por essas mesmas pessoas, cujas histórias de sofrimento só são lembradas para que não se fale do sofrimento dos animais.

Muitas vezes, são aqueles que ajudam os animais que também ajudam as pessoas, porque os tais "humanistas" não mexem uma palha para resolver os problemas que dizem ser graves e urgentes....

junho 19, 2016

A razão de não se comer carne

Hoje em dia milhões de seres humanos em todo o mundo já aboliram completamente o consumo de carne da alimentação. Só nos Estados Unidos, mais de 10 milhões de pessoas se consideram vegetarianas (a população de Portugal), todos contribuindo assim para um Mundo Novo, mais justo e humano, sem Matadouros nem holocaustos diários de animais que geram um karma terrivel que será pago sempre na forma de doenças, guerras, violências e muito mais.

Figuras de nome da nossa História compreenderam isso há muito tempo e cultivaram desde cedo os princípios éticos, filosóficos, morais e espirituais, falando duma verdadeira forma de alimentação. Entre eles se destacaram grandes Filósofos, Poetas, Profetas, Escritores, homens simples ou ilustres doutores, que preferiram sempre o alimento vegetal em vez dos retalhos sangrentos do cadáver do animal. Eis alguns desses exemplos:

PITÁGORAS, o famoso filósofo grego, disse um dia: «Queridos companheiros, não profaneis os vossos corpos com alimentos pecaminosos. Nós temos o milho, temos maçãs que curvam os galhos com seu peso e uvas crescendo nos vinhedos. Há ervas de sabor doce e legumes que podem ser cozidos e abrandados no fogo, nem se nos nega o leite ou mel perfumado com menta. A terra proporciona um suprimento exuberante de riquezas, de alimentos inocentes e oferece-nos banquetes que não envolvem derramamento de sangue ou matança; somente as feras satisfazem sua fome com a carne»... E mais concluiria dizendo: "Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor".


PLUTARCO, o autor romano, vai mais longe ao dizer: «Podeis realmente perguntar que motivo tinha Pitágoras para se abster de carne. De minha parte, não entendo através de que acidente e em que estado de espírito foi que a primeira pessoa sujou a sua boca com sangue e levou seus lábios em direcção à carne de uma criatura morta, pôs mesas de corpos de animais despedaçados e ousou chamar-lhe de alimento e nutrição às partes que pouco antes haviam bramido e chorado, movimentavam-se e viviam. Como poderiam os olhos suportar a matança em que as gargantas eram perfuradas, a pele esfolada e os membros arrancados?... Certamente não são leões e lobos que comemos para defesa pessoal; pelo contrário, ignoramos estes e chacinamos criaturas dóceis e inofensivas sem presas ou dentes para nos atacar. Por um pouco de carne lhes tiramos o sol, a luz e a duração de suas vidas em evolução»..


LEONARDO DA VINCI, o grande génio (cientista, matemático, médico, inventor, escultor, pintor e poeta da Renascença) dizia a este respeito que... «Aquele que não dá valor à vida, desrespeitando-a, não a merece». Os seus livros e anotações estão cheios de passagens que mostram a sua compaixão por todas as criaturas e lamentava que «um número incontável de animais terão seus filhos arrancados, rasgados, barbaramente trucidados», dizendo ainda que os homens consumidores de carne dos animais são «locais do seu próprio sepultamento»... E mais concluía dizendo: CHEGARÁ O DIA EM QUE O HOMEM CONHECERÁ O ÍNTIMO DOS ANIMAIS. NESSE DIA UM CRIME CONTRA UM ANIMAL SERÁ CONSIDERADO UM CRIME CONTRA A PRÓPRIA HUMANIDADE.


JEAN JACQUES ROUSSEAU, o grande filósofo francês, defensor da Ordem Natural, referia que uma dieta vegetariana produziria uma pessoa mais pacífica e compassiva, observando na Natureza fenómenos de comportamento em que os animais carnívoros são mais cruéis e violentos, enquanto os herbívoros são mais dóceis e pacíficos, além de mais longevos.  Isto levou-o a concluir que o género de alimento influencia o temperamento dos indivíduos, tanto nos animais como nos humanos.  Esta é uma tese defendida também por outros grandes pensadores...


LEON TOLSTOY, por exemplo, dizia que «Se toda a Humanidade fosse vegetariana eram impossíveis as guerras»... Acreditava este grande escritor russo que ao deixar de matar animais, o homem beneficiaria não só em questões de saúde física e psíquica, mas também de ordem económica e social, e sobretudo temperamental. Tolstoy deixou o desporto da caça em 1885, e refutou o pacifismo da alimentação vegetariana, escrevendo no seu ensaio “O Primeiro Passo” o seguinte: «O consumo de carne é simplesmente imoral, visto que envolve a execução de um acto contrário à conduta humana: Matar!»


ADAM SMITH, pai da economia moderna, proclamou a vantagem duma alimentação vegetariana, sem carnes, dizendo: «Pode-se, de facto, pôr em dúvida se a carne nos açougues é, dalguma maneira, necessária à vida. Grãos (cereais) e outros legumes, juntamente com leite, queijo, manteiga ou mel, propiciam uma dieta mais saudável e revigorante. Em nenhum lugar o decoro impõe que alguma pessoa deva comer carne», chegando mesmo a dizer: "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar"...



BENJAMIM FRANKLIN, escritor e inventor do século XVIII, viria também um dia a tornar-se vegetariano (aos 16 anos de idade) dizendo que «do alimento vegetal «resultou maior progresso, maior clareza de pensamento e mais rápida compreensão»... Isto quer dizer que muitos dos “insucessos escolares” dos nossos jovens seriam reduzidos se alterassem simplesmente o seu modo errado de alimentação, hoje com tanta carne e coca-cola e bebidas alcoólicas no seu modo de ‘diversão’.



O POETA SHELLEY, era um vegetariano convicto que escreveu num ensaio sobre a “Defesa da Dieta Natural” o seguinte: «Que o defensor da alimentação animal seja forçado a uma experiência da conveniência da mesma e rasgue um cordeiro vivo com seus dentes e, mergulhando sua cabeça nos órgãos vitais deste, mate sua sede com sangue quente e fumegante do animal, então, e só então, ele teria alguma lógica»... Shelley tornou-se vegetariano quando estudava na Universidade de Oxford e, juntamente com Harriet (sua espôsa), adoptaram esta dieta logo após o casamento. Num dos seus poemas, o “Queen Mab”, ele até descreveu um mundo utópico onde as pessoas não matariam mais animais para se alimentar. Assim será um dia, creio eu...



RICHARD WAGNER, o grande maestro e compositor musical do século 19, exprimia a ideia de que «toda a vida é sagrada» e que «uma dieta vegetariana poderia salvar a humanidade das suas tendências violentas e destruidoras, retornando assim ao Paraíso há muito perdido»... Pessoalmente não creio que seja possivel um Mundo de Paz e harmonia com uma civilização que mata e devora diariamente milhões de seres da criação, sofrendo por isso o reflexo de sua própria Degeneração relacionada com a sua errada forma de alimentação.



DAVID THOREAU, dizia também num dos seus livros (“Walden”), o seguinte: «Não é uma vergonha que o homem se tenha tornado um animal carnívoro, predador de outros seres? É verdade que ele pode viver, e vive, em grande medida, da captura e abate de animais; mas isto é uma forma miserável e desumana de tratar os seres inferiores e será considerado um benfeitor da sua raça aquele que ensinar as pessoas a se restringirem a uma dieta sã, simples, inocente, benigna e coerente».



GANDHI, o grande pacifista e humanista do século XX, também era vegetariano e dizia: «É necessário que se corrija o erro de que o vegetarianismo nos tenha tornado fracos de mente, passivos ou inertes na acção. Não considero a alimentação carnívora necessária a qualquer etapa de vida do ser humano. Considero a alimentação cárnea inadequada à nossa espécie. Erramos ao copiar o mundo animal irracional, os carnívoros, se somos superiores a eles. Sinto que o progresso espiritual da Humanidade requer que paremos de matar os nossos companheiros neste Mundo, os animais, só para satisfazer alguns dos nossos desejos corpóreos»... Gandhi sintetizava sua ideia na seguinte afirmação: «O grau de cultura e de civilização dum povo conhece-se pela forma como se alimenta e trata os seus próprios animais»...


Doutro modo, é o próprio ALBERT EINSTEIN (Pai da Teoria da Relatividade), pacifista e humanista, que defende também a ideia de que: «A maneira vegetariana de viver, por seu efeito puramente físico no temperamento humano exerceria uma influência benéfica sobre toda a Humanidade»... Palavra de cientista que infelizmente não entra nos ouvidos dos pseudo-entendidos, os comedores de cadáveres de animais que deviam aprender mais com os 'tolos' vegetarianos dos tempos actuais.



Para terminar, cito um poema de GEORGE BERNARD SHAW que toca na consciência de muitos ‘crentes’ em Deus que ainda não entenderam a importância fundamental da alimentação pura e natural, para um progresso mais justo e humano da Humanidade Actual que ainda está longe de ser perfeita e transgride as Leis da Vida, da Natureza e da Ordem Universal. Por isso Bernard Shaw se exprimia assim: "Oramos aos domingos para que possamos ter a luz/ Que guie nossas passadas na trilha que partilhamos/ Estamos saturados de guerra, o conflito não nos seduz/ Mesmo assim é dos mortos que nos fartamos"...

Rui M. Palmela

Homem que é homem não come carne

Ser vegetariano não tem nada de pose. É questão de mostrar postura contra a matança de animais e contra a devastação do meio ambiente.

Veganismo

A cena é corriqueira. Ao servir minha mulher e a mim em restaurantes, garçons colocam à minha frente o prato ornado com filé ou outra carne qualquer e, à metade dela, a escolha vegetariana. Impulsivamente, está nos afirmando que carne é para macho. Assim como discussão sobre a crise do Corinthians. Atitude até menos preconceituosa que incoerente.

Apesar de o Brasil ocupar, segundo o grupo de pesquisas Ipsos, a vice-liderança entre os países em que a população tem a maior propensão a se tornar vegetariana (28%), só atrás dos EUA, ainda vigora no cidadão médio a estúpida filosofia carnista-desabotoada-peito-peludo-corrente-de-ouro de que vegetais são para quem abocanha fronhas.

Não poderia me importar menos com o que pensa esse mesmo cidadão médio. Mas burrice incomoda. Muito. Sou obrigado a reagir.

Bois são mortos em fila, com marretada ou disparos de pistola de ar comprimido no cocoruto. Porcos, da mesma maneira, mas têm de ser jogados em água fervente, para separar o espesso couro da carne. Peixes morrem asfixiados. Galinhas, decepadas.

Nas linhas acima estão as principais razões que me fazem vegetariano. Tive consciência disso aos 9 anos, quando assisti no Fantástico (“o show da vida”) à matança de bebês-foca a pauladas no Canadá.

Se conto isso, sou questionado em relação ao sentimento das plantas, ao serem arrancadas ou cortadas pela raiz. Se alguém me mostrar o sistema nervoso central, que responde pela dor, de uma planta, passo a me alimentar na mesma hora de barro.

Mas e a lei da natureza, do mais forte se alimentar do fraco? Respeito, desde que a pessoa então passe a compartilhar o habitat daquele que satisfaz sua fome e o abata em condições iguais.

A afirmação que mais me diverte é a de que só na carne é encontrado um nutriente (geralmente falam “uma proteína”) essencial ao ser humano. Se alguém me mostrar essa tal proteína, racho uma picanha no alho com o gênio. A única propriedade nutricional superior da carne é empacotar o ferro de uma maneira que o organismo humano o absorva mais facilmente. Mas, se você consumir ferro por meio de feijão ou folhas verde-escuras com algo rico em vitamina C, como um copo de suco de laranja, estará ok.

Noves fora, é por isso que enxergo com o mesmo grau de estranheza um porco ou um cachorro à mesa. Não por preconceito ou por sentimento de superioridade, mas por pensar naquilo que consumo e por ter essa consciência registrada no meu código moral.

E seguir aquilo em que se acredita é o que torna o homem com H maiúsculo. Isso é postura de vida. Sei que não mudarei o mundo com isso. Mas eu me importo.

Luiz Cesar Pimentel é jornalista, escritor e diretor de conteúdo do portal R7.

Texto publicado originalmente em 2007 na revista Um, e republicado em 2014 no portal R7.


Comer carne não te faz mais homem. Na verdade, pode te fazer mais doente.

Uma matéria publicada no site Quartz explica:
Culturalmente falando, ainda existe uma mentalidade que diz que homem precisa de carne. Na verdade, a associação mais próxima entre masculinidade e carne é que o consumo de carne pode fazer com que o o homem adoeça.
Quem já teve o mínimo de interesse em pesquisar como a comida chega até seu prato, pôde aprender que os animais explorados para consumo já nascem escravizados e a maioria passa a vida toda em condições miseráveis e indignas até o abate. Completamente indefesos e frágeis, esses animais são vítimas de uma covardia injustificável.
Homens de verdade não aceitam qualquer tipo de covardia.
Esse é um grande problema, mas não é o único. O consumo de carne está associado a inúmeros problemas graves de saúde, como câncer, diabetes e problemas cardíacos. Aliás, cientistas já confirmaram que vegetarianos têm 53% menos risco de desenvolver diabetes. Um estudo desenvolvido no Reino Unido durante 11 anos com 45.000 voluntários revelou que uma dieta vegetariana pode reduzir em até 32% os riscos de desenvolver problemas cardíacos.

Muitas pessoas, especialmente homens, tendem a achar que o consumo de carne é necessário para a obtenção de proteína, principalmente para quem pratica atividades físicas e musculação.

Mas nada disso é verdade. Inclusive, o consumo excessivo de carne, que é rica em gordura saturada e colesterol, pode prejudicar o desempenho sexual.

De acordo com as Recomendações Dietéticas publicadas pelos Ministérios da Saúde e Agricultura dos EUA US Dietary Guidelines), "adolescentes e adultos do sexo masculino também precisam reduzir a ingestão de proteína animal, reduzindo o consumo de carnes vermelhas, aves e ovos e aumentando as quantidades de vegetais’’.

Cada vez mais atletas de ponta estão deixando de consumir carne e derivados.

Alimentos vegetarianos não são apenas bons para a nossa saúde. Eles também são isentos da crueldade e covardia praticadas contra animais sensíveis e indefesos. Animais que são tratados como simples peças da engrenagem da indústria mais cruel do planeta.

Fonte: Escolha Veg



Como as pessoas defendem o acto de comer carne

Um novo estudo concluiu que comedores de carne que justificam seus hábitos alimentares se sentem menos culpados e são mais tolerantes a desigualdade social.

As quatro explicações
Uma equipe internacional de pesquisadores liderada pelo Dr. Jared Piazza, da Universidade de Lancaster (Inglaterra), examinou as formas com que as pessoas defendem ser carnívoras.
“As relações que as pessoas têm com os animais são complicadas. Enquanto a maioria desfruta da companhia de animais e milhares de milhões de dólares são gastos anualmente cuidando deles, as pessoas continuam a comê-los. Para superar essa aparente contradição, elas empregam um número de estratégias”, explica Piazza.

A grande maioria racionaliza o seu comportamento usando uma dessas quatro ideias, que são:
É natural: “Seres humanos são carnívoros”;
É necessário: “A carne fornece nutrientes essenciais”;
É normal: “Fui criado comendo carne”;
É bom: “É delicioso comer carne”.

“Vegetarianos motivados podem provocar os onívoros, despertando neles comportamentos projetados para se defender contra a condenação moral”, afirma Piazza. Os estudantes e adultos nos Estados Unidos que responderam à pesquisa se protegeram usando principalmente a racionalização de que é “necessário” comer carne, seguida das outras três categorias.

Menos igualitários?
Homens eram mais adeptos dessas quatro racionalizações que as mulheres, enquanto as pessoas que rejeitaram essas justificativas mostraram uma maior preocupação com o bem-estar animal, como esperado.

As pessoas que disseram comer carne é algo natural, necessário e normal também compartilhavam outras características, por exemplo, atribuíam menos capacidades mentais para as vacas e eram mais tolerantes com a desigualdade social. [ScienceDaily - How people defend eating meat]

Fonte: Hypescience

maio 26, 2016

7 formas de perder um debate para um vegano

1. As plantinhas também sentem
Por mais que ouça essa falácia absurda, não consigo deixar de ficar abismado sempre que a usam de novo. Será mesmo que alguém não consegue distinguir moralmente um porco esfaqueado de um tomate “esfaqueado”? Uma vaca degolada de uma banana “degolada”? Umagalinha fervida viva de uma batata fervida “viva”? Independentemente de se tratar de pura desonestidade intelectual, ou uma assombrosa ignorância pré-Darwiniana, vamos aos fatos.
Plantas, embora possam reagir a determinados estímulos ambientais, não possuem órgãos nervosos ou sensoriais. Em suma: ao contrário dos animais confinados, torturados e mortos pela indústria pecuária, plantas não têm um cérebro, ou nada que se assemelhe a um. Nem sequer de um ponto de vista evolutivo faria qualquer sentido que as plantas sofressem, uma vez que elas não podem se mover, e, portanto, não poderiam se livrar de um eventual estímulo doloroso [1].
A ideia de que as plantas possuem pensamentos e sentimentos nasceu com a “pesquisa” de Cleve Backster, publicada no “Jornal Internacional de Parapsicologia” em 1968. Acontece que Backster, além de ser completamente ignorante, tanto a respeito de ciências vegetais quanto animais, também está ligado a todo tipo de ideias ocultas e pseudocientíficas. Seu trabalho já foi citado na defesa da visão remota, rabdomancia, diversas formas de teorias “energéticas”, e do programa Silva de controle da mente, tendo inclusive ele próprio participado de uma das “Convenções Silva”, no Texas [1]. Finalmente, saiba que as ideias pseudocientíficas de Backster foram amplamente refutadas pela comunidade científica [KMETZ, 1977; LEWIS e GASTEIGER, 1975; Skeptical Inquirer, 1978].
Mas, se depois disso tudo, você ainda insistir nessa baboseira, eis a pá de cal sobre o assunto: Em um sistema estupidamente ineficiente, a pecuária gasta 7kg de plantas para a produção de apenas 1kg de carne [2]. Então, se você realmente está preocupado com o sofrimento das plantinhas, seja coerente com o seu próprio argumento, e pare de comer animais.
As plantas também sofrem my ass
2. Mas meus antepassados comiam carne
Sério? Seus antepassados também praticavam escravidão, estupros e sacrifícios humanos, e isso não significa que nós tenhamos que trazer essas “tradições” de volta.
É até provável que a carne tenha tido um papel importante na evolução da nossa espécie [Novo estudo coloca plantas como vitais na evolução do cérebro humano], mas seja como for, você não é mais um caçador-coletor correndo pelado na savana africana atrás de qualquer coisa que possa matar sua fome. O nosso contexto atual é o de um planeta saturado pelo crescimento exponencial da população humana, sendo a pecuária a indústria mais nociva da face da Terra.
Conforme deixa claro o Instituto World Watch, “o apetite humano por carne é uma força motriz por trás de praticamente todas as categorias de danos ambientais que atualmente ameaçam o futuro da humanidade: desmatamento, erosão do solo, escassez de água, poluição da água e do ar, aquecimento global, perda de biodiversidade, injustiça social, desestabilização de comunidades, e propagação de doenças.” [3]
A conclusão é uma só: se você se preocupa com a longevidade dos seres humanos como espécie, a melhor coisa que pode fazer é parar de patrocinar essa indústria.
3. Mas e as proteínas!?
Inúmeras organizações de saúde – nacionais e internacionais – atestam a dieta vegetariana estrita bem planejada como perfeitamente saudável para todas as idades, incluindo gestantes e crianças, bem como para atletas [4, 5, 6, 7].
Entre elas está a maior associação de nutricionistas dos EUA, a Associação Dietética Americana (ADA). Ao abordar a questão da proteína nas dietas vegetarianas em seu último documento oficial publicado este ano, eles foram enfáticos:
“A preocupação sobre os vegetarianos – especialmente os veganos e os atletas veganos – não consumirem proteína em quantidade e qualidade suficientes não tem fundamento. As dietas vegetarianas que incluem uma variedade de produtos vegetais fornecem a mesma qualidade proteica que as dietas que incluem carne.”
E pra quem gosta menos de teoria e mais da prática, não seja por isso. Existem numerosos exemplos de atletas e fisiculturistas veganos, que são muito bem sucedidos em suas respectivas modalidades, incluindo um recordista mundial de força [Atleta vegano bate o próprio recorde mundial de força… DE NOVO!], e um recordista mundial de ultramaratona [Novo recorde de ultramaratonista comprova alto rendimento de veganos no esporte].
Felipe Garcia, campeão de fisiculturismo 2015, categoria CLASS 1.
Felipe Garcia, campeão de fisiculturismo 2015, categoria CLASS 1.
4. Os leões comem carne
Verdade. E também não hesitarão em matar os filhotes alheios só para copular com a mãe deles. Você também é defensor dessa prática? Aliás, você come cocô? Afinal, coelhos fazem isso. É apologista do estupro? Focas fazem isso…
Dito isso, é fácil perceber que nós não usamos os animais como modelo de comportamento moral, e de fato, quem faz isso desonestamente sob demanda, está incorrendo em uma falácia grosseira: a falácia naturalista.
E de qualquer forma, há um enorme abismo moral entre matar por sobrevivência (voltando aos leões), e matar pelo simples prazer do paladar, ainda mais quando botamos na balança as consequências desastrosas da pecuária para o meio ambiente.
Em resumo, vê se aprende pra não sair por aí passando vergonha: moral ≠ natural.
5. Veganos hipócritas não podem salvar todos os animais
Infelizmente nascemos em uma sociedade baseada em exploração animal, e eu não posso simplesmente me suicidar ou me mudar pra Marte. Mas isso não significa que nós não possamos ou não devamos fazer nada a respeito da crueldade animal institucionalizada.
De fato, a própria definição original do veganismo, cunhada por ninguém menos do que o seu fundador, Donald Watson, já desfaz essa ideia equivocada (grifo meu):
“[…] é um estilo de vida que procura excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e crueldade com os animais, para alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade.”
Sendo imparciais, essa falácia soa como:
“Se não posso tudo, escolho nada”, ou;
“Pra quê errar apenas 50%, se eu posso errar 100%”.
O máximo que alguém que lance uso dessa argumentação falaciosa conseguirá, é assinar o seu próprio atestado de mediocridade. Uma vez que os animais têm a mesma capacidade de sofrimento que nós temos (não se esqueça: também somos animais), e que já compreendemos que é errado impor sofrimento desnecessário, torna-se um imperativo moral fazermos tudo o que for possível para minimizar o sofrimento deles, e nada pode ser mais efetivo nesse sentido, do que a adoção do veganismo como estilo de vida, ainda que atualmente ninguém possa ser 100% vegano.
bote
6. Não cheguei no topo da cadeia pra comer alface
De tão maçante e impertinente, essa falácia já mereceu um artigo à parte no nosso Blog. Mas caso você não tenha lido, aqui vai um resumo:
Não. Você não está no topo da cadeia alimentar. Pra dizer a verdade, não chega nem na metade dela. Para chegar a essa conclusão, um grupo de pesquisadores franceses utilizou dados das Nações Unidas sobre alimentação e agropecuária, de 176 países, para calcular, pela primeira vez, o nível trófico humano [8].
Numa escala de 1 a 5, com o 1 representando a pontuação de um produtor primário (plantas), e o 5 representando um predador de topo de cadeia (um animal que se alimente apenas de carne e que tenha poucos ou nenhum predador, como o crocodilo ou o tigre), descobriu-se que os seres humanos alcançam um modesto 2,21, nos equiparando com porcos e anchovas.
Além disso, resta a dificuldade de enquadrar a espécie humana em uma cadeia alimentar, cujo significado invariavelmente evoca equilíbrio e sustentabilidade, já que somos os responsáveis por nada menos do que a sexta extinção em massa de toda história geológica do nosso planeta [9, 10].
“Os humanos são o equivalente ao asteroide que colidiu com a Terra. Estamos causando extinções um pouco mais devagar que o asteroide, mas não muito.”
– Clinton Jenkins, Ecólogo.
7. Tá na Bíblia!
Concordo. O Antigo Testamento deixa claro que o homem está na Terra para incutir “temor e pavor” sobre os animais, que “nas nossas mãos são entregues” [Gêneses 9:2].
Mas apenas caso você tenha perdido algumas partes do “bom livro” na sua escolinha dominical bíblica, lá também está escrito que você pode vender a sua filha como escrava sexual [Êxodo 21:7], que pode bater no seu escravo com pau, desde que ele sobreviva por um dia ou dois [Êxodo 21:20-21], que você deve apedrejar uma noiva que não consiga comprovar a sua virgindade [Deuteronômio 22:13-21], que mulheres que dão à luz são imundas [Levítico, 12:2; Levítico 12:5], e que as mulheres devem calar a boca em uma igreja, não ensinar, e serem submissas aos maridos [1Coríntios, 14:34-35; 1Timóteo 2:11-12], entre muitas outras aberrações, as quais eu poderia passar uma semana inteira escrevendo.
A pergunta é: você também é fiel a todas essas partes, ou somente àquelas que lhe convém? Um conselho grátis: se você pretende ser levado a sério em qualquer discussão do século XXI, guarde o seu manual de vida da Idade do Ferro em casa, ou mantenha-o restrito à sua igreja, seja ela qual for.
Pedro Abreu é colaborador do O Holocausto Animal, ateu militante, e vegano.
Referências
[1] Dicionário do Cético: percepção vegetal. 23 de março de 2002.
[2] ELLIOT, Larry. The era of cheap food may be over. The Guardian, 2 de setembro de 2012.
[3] Is Meat Sustainable? World Watch Magazine, Julho/Agosto 2004, 17:4.
[5] National Health and Medical Research Council (2013). Australian Dietary Guidelines. Canberra: National Health and Medical Research Council.
[6] AMIT, M. Vegetarian diets in children and adolescentsPaediatrics & child health, v. 15, n. 5, p. 303, 2010.
[7] Parecer CRN-3; Vegetarianismo; Colegiado do CRN 3ª Região; 2011-2014.
[8] BONHOMMEAU, Sylvain et al. Eating up the world’s food web and the human trophic level.Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 110, n. 51, 25 de abril, 2013.
[9] GARCIA, Rafael. Ação humana acelerou ritmo de extinções em mil vezes. São Paulo, Folha de São Paulo, 30 de maio, 2014.
[10] CEBALLOS, Gerardo et al. Accelerated modern human–induced species losses: Entering the sixth mass extinctionScience Advances, v. 1, n. 5, p. e1400253, 2015.

maio 07, 2016

Vacinas, a escolha é vossa!

Vaxxed From Cover Up to Catastrophe


Robert De Niro: ‘há uma ligação entre as vacinas e o autismo’

De Niro“Há uma grande quantidade de coisas que não estão a ser ditas”, disse ele no Today Show da NBC. “Eu, como pai de uma criança que tem autismo estou preocupado, e eu quero saber a verdade”.
De Niro, de 72, fez os comentários depois do filme que associa a vacina contra o sarampo, papeira e rubéola (MMR ou tríplice viral) ao autismo ter sido retirado do festival de cinema de Tribeca, em Nova Iorque, que ele próprio co-fundou.
O filme, intitulado Vaxxed, provocou uma enorme reacção pela sua posição anti-vacinas, mas o actor disse que todos deveriam vê-lo porque “há definitivamente algo mais do que se quer fazer crer”.
Should I have my child vaccinated



Os Amish não têm Autismo e não são vacinados!
É interessante o facto de que as crianças do povo Amish que vivem em os EUA não têm autismo, e eles crescem saudáveis ​​e sem receber vacinas. Muitos países europeus como o Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Áustria, Suíça, Holanda e Espanha rejeitaram a vacinação obrigatória porque apenas dá um período limitado de imunidade. De acordo com eles, mesmo se as crianças ficarem doente de algumas doenças, isso causa menos problemas do que o autismo. Eles dizem que um exemplo disso é o de uma mulher grávida ao apanhar rubéola, que poderá dar à luz uma criança com anomalias congénitas.
Amish anomaly

Portanto, as meninas não devem ser vacinadas contra a rubéola, porque a imunidade já terá terminado quando atingir a idade adulta. A imunidade da vacina dura apenas 7 anos. O caso mais conhecido é de Valentina Bocca, criança de 11 anos de idade, que há dois anos ganhou o primeiro veredicto contra o Ministério da Saúde de Itália desde que foi confirmado que ela era uma saudável bebé de 14 meses de idade e, após a vacinação, ela ficou doente com autismo.

A família recebeu 174.000 euros. O advogado dela no julgamento já representa outras famílias italianas com o mesmo problema. Os dados mostram que, até ao momento cerca de cem famílias em Itália processaram o ministério pelo mesmo motivo.

O Reino Unido já permite aos pais escolher se vacinam os seus filhos ou não.

Na Sérvia, se os pais não vacinam os seus filhos, eles podem enfrentar multas e processos judiciais, e os seus filhos podem ser-lhes retirados pela Assistência Social, com o argumento de que eles não sabem cuidar da sua saúde. De acordo com estatísticas na Sérvia, de 2008 a 2012 foram dadas 900.000 doses da vacina MRP e, só em 2012, houve 176 efeitos colaterais registados.

Portanto, a escolha é vossa! Você é o único que precisa e tem o direito de decidir o que é melhor para os seus filhos. E como todos sabemos, os pais sabem o que é melhor para os seus filhos.

Fonte:
Why Don't Amish Children Get Autism?
amish-people-do-not-suffer-from-autism-but-they-are-not-vaccinated/

maio 06, 2016

Quando os pais não estão de acordo sobre as vacinas…

E o que fez um Pai mudar de ideias sobre as Vacinas

Muitos de nós já passaram por isto. Um pai/mãe/conjugue começa a questionar as vacinas, ou talvez sente com cada fibra do seu corpo que se vacinar os seus filhos não é uma opção, e o seu parceiro não partilha da mesma opinião. Às vezes é uma batalha difícil e sem fim, mesmo depois de ser tomada uma decisão. Às vezes, o outro progenitor acaba por concordar. Outras vezes, eles só têm de concordar em discordar. Esta é uma história de um conhecido meu, que partilho para mostrar apenas o que finalmente fez o seu marido realmente agradecer-lhe por não vacinar a sua filha.

Eu literalmente acabei de ver o documentário Vaxxed (estreado em Nova York agora). Não há nenhuma forma de que uma pessoa possa ver este filme e continuar a dar vacinas. Não há nenhuma forma de que um médico possa ver este filme sem questionar tudo o que ele ou ela sabe sobre as vacinas. As empresas farmacêuticas sabem disso. É por isso que foi retirado do Festival de Cinema de Tribeca. Eles não querem que as pessoas vejam isso. Na verdade, eu acabei por apertar a mão e falar com Andrew Wakefield e Del Bigtree. Surpreendentes seres humanos que têm-se dedicado a ajudarem os outros, em particular as crianças do nosso mundo. A verdade prevalecerá.

Quero partilhar algo pessoal convosco. Alguns de vocês sabem que eu tenho um marido mais “convencional”. A minha jornada com as vacinas tem sido uma luta, por percorrer esse caminho aparentemente sozinha.

Nós (aqueles de nós que são apaixonados por proteger as nossas crianças e tomar as decisões certas) lemos as coisas. Nós então cavamos mais fundo, nós pesquisamos, e depois nós temos que levar esta informação até a nossa cara-metade para lhes explicar e envolvê-los. Fazemos isso não só para fazer com que ele ou ela comecem a pensar sobre a questão, mas também para chegar a uma solução de compromisso sob a forma como as crianças serão criadas em relação às vacinas. Verdadeiramente, o que estamos a tentar fazer é com que o nosso parceiro nos olhe olhos nos olhos e perceba porque é que nós nunca seríamos capazes de tolerar a ideia de injectar as nossas crianças com uma vacina.
Muitos de vocês conhecem a luta da qual eu estou a falar aqui. Muitas vezes é como que andar para a frente e para trás, sendo que muitas vezes parece que avançamos mas depois damos dois passos para trás. A família do meu marido é muito grande e influente e extremamente convencional, o oposto total da minha e ele partilha as nossas perguntas e decisões com eles. Então, muitas vezes, estou eu de um lado e ele como que balançando para a frente e para trás no meio das minhas ideias e das da sua família, composta por cerca de 20 pessoas. Dizer que as partes são desiguais é um eufemismo. A maior preocupação que a família do meu marido teve foi realmente o que a escola iria dizer, por os nossos a frequentarem e não terem tido quaisquer vacinas. Eu provei que isso não ia ser uma preocupação este ano, quando eu tiver a minha isenção aprovada.

Quanto ao meu marido ele vai, depois de muitas conversas, argumentos e frente e para trás, oscilando, ele acabou por concordar com os meus desejos. No entanto, embora ele estivesse “alinhado” em não vacinar, ele não concordava plenamente. Ele não partilhava da minha paixão, da minha vontade, e da minha necessidade de informação. Ele fez disso “a minha coisa”, o que apesar de tudo era melhor do que ele não me escutar de todo, mas não tão bom como ele abrir o seu coração e mente para a informação que eu estava a encontrar. Mesmo após a decisão de não vacinar ter sido tomada, isso ainda provocou atrito entre nós, e por algumas vezes eu ter falado de forma emocional e ter dito algumas coisas desagradáveis. Eu até lhe posso ter chamado de “convencional” na sua cara, por pura frustração e pela sua incapacidade de o ver, a sua incapacidade de ligar os pontos, de ter uma conversa inteligente e real sobre o assunto, pela sua falta de preocupação, etc.
Então, quando eu soube que o filme Vaxxed estava a ser exibido em Nova Iorque, era imperativo para mim conseguir que ele visse o filme comigo. Eu prontamente procurei uma ama para que ele pudesse vir também. Era tão importante para mim que ele o visse e ouvisse todas as informações que eu sabia que o filme iria abordar.

Então, nós fomos. A sensação na sala foi incrível. Ouviam-se pessoas a chorar à medida que o filme se desenrolava. As emoções das pessoas ao nosso redor foram demais para ser ignoradas. Ele também as ouviu. Uma pessoa não pode deixar de ficar comovida por isso.
Observando o meu marido sentado, eu vi como ele assimilou todas as informações. Dizer que ele quebrou é um eufemismo. Ele finalmente entendeu como tudo funciona. Ele entende o quão grande as grandes farmacêuticas são, ele aprendeu que realmente existe uma “máfia” das farmacêuticas, “que estamos a falar de milhões de milhões de dólares a serem feitos às custas da saúde e do bem-estar dos outros (principalmente crianças) e ele vê que há corrupção nos níveis mais altos. Ele finalmente entende como é que os médicos estão a recomendar os produtos que estão a prejudicar as crianças. Isto é enorme para ele – para quebrar o molde do pensamento dogmático. Ele viu e ouviu sobre como os médicos podem ser inocentes, cegamente desempenhando um papel na corrupção das vacinas.
A primeira coisa que o meu marido me disse quando o filme terminou foi, “obrigado por não vacinares a Kassidy”. E Ele então deu-me um beijo. Eu soube então nesse momento que algo nele se alterou. Ele mudou. Temos sido capazes de ter conversas reais desde que vimos este filme ontem à noite. Por causa disso ele é capaz de ver porque é que estou tão apaixonada por não vacinar. Ele agora tem novas opiniões sobre o assunto com comentários inteligentes para debater. E enquanto isso, o que por si só já é suficiente para mim, ele foi ainda mais à frente. Ele foi à casa da sua mãe hoje e uma de suas irmãs estava lá. Acontece que essa irmã é uma comercial da indústria farmacêutica e ele foi capaz de ter uma conversa séria com ela e com os seus pais sobre isso, armado com informações factuais de porque é que as vacinas são tão perigosas. Ele foi capaz de informá-los! Agora a sua irmã quer ver o filme. A sua família está mais aberta do que no passado. Ele disse que iria comprar-lhes o DVD quando ele saísse e vê-lo com eles.
Eu não posso consigo coisas boas o suficiente sobre o filme e sobre este resultado. Eu sei que estou a partilhar estas palavras com pessoas que já conhecem essa informação e que já querem ver o filme, Vaxxed. Exorto aqueles que, assim como outros, estejam indecisos e que são combativos sobre o tema, ou que simplesmente não sabem nada sobre os perigos das vacinas, para se juntarem e irem ver o filme. Faça disso um encontro ou uma saída à noite. Chegar lá de qualquer forma possível. A descoberta será imensurável. Eu prometo.

Nos últimos dias tem-se visto que os meios de comunicação social têm tentado levar as pessoas a não vê-lo. Esse é o poder que ele tem!

vaxxed cover up


Pronto para Vaxxed? O mundo precisa ver este filme! 


Vaxxed: Do Encobrimento à Catástrofe Trailer Oficial do Cinema Libre Studio no Vimeo

[Nota do editor: Eu estive na mesma situação também. A minha história não é exactamente a mesmo, mas posso certamente relacionar-me com ela. O meu marido respeita a minha decisão e transformou-a na nossa decisão. Temos membros da família (inclusive um que é médico) que nos agradeceram por não vacinar. Temos alguém que discorda fortemente. Não importa o que alguém pense, a decisão é só nossa e, francamente, não precisa de ser partilhada para além dos cônjuges. Acontece que eu e o meu marido somos de famílias que totalmente ou em grande parte entendem a questão, sendo essa a razão pela qual nós conversamos sobre isso algumas vezes. Também queremos educar. Se você se encontra no mesmo barco no que diz respeito a divergências sobre este tema com um dos cônjuges, tente ver o filme Vaxxed com eles. Para além disso, aqui estão alguns recursos que podem ajudar]

 Primeiro e mais importante: O Bem Maior (outro grande documentário sobre vacinas)
E alguns grandes livros:
  Vaccine Safety Manual for Concerned Families and Health Care Practitioners: Guide to Immunization Risks and Protection,
Miller’s Review of Critical Vaccine Studies: 400 Important Scientific Papers Summarized for Parents
What Your Doctor May NOT Tell You About Children’s Vaccinations

Fonte: © Raising Natural Kids
via prepareforchange


Conheça o médico que afirma que os fármacos estão a matar-nos. E não é o único

Dr. Peter Gotzsche, co-founder of the Cochrane Collaboration (the world’s most foremost body in assessing medical evidence), hopes to make clear this very problem. There is a reason why the most widely accessed article in the history of the Public Library of Science (PLoS) is entitled, Why Most Published Research Findings Are False. In the report, researchers stated that most current published research findings are false, and this was more than 10 years.

Dr. Peter Gotzsche, co-fundador da Cochrane Collaboration (a organização mais proeminante na avaliação de evidências médicas), espera tornar claro aqui a razão pela qual o artigo mais amplamente lido na história da Public Library of Science (PLoS ) se intitula “Resultados das pesquisas mais publicadas são falsos”. No relatório, os pesquisadores afirmam que a maioria dos resultados actuais de pesquisas publicados são falsos, e estamos a falar de à mais de 10 anos atrás.


Quando se trata da nossa saúde, tomar a palavra de uma pessoa como doutrina pode não ser a melhor ideia, sejam eles médicos ou não. O que uma pessoa realmente acredita ser o melhor rumo no tratamento de uma doença pode ser a algo que outra pessoa não recomendaria, dependendo de uma gama complexa de factores, incluindo onde e como eles foram educados e, em particular, quem financiou a educação. Na verdade, muitas preocupações foram levantadas sobre o uso de produtos farmacêuticos recomendados pela indústria, muitas vezes pelos próprios médicos que foram orientados para usá-los. Temos agora, para além disso, uma enorme quantidade de evidências para corroborar o que muitos destes profissionais têm vindo a tentar dizer-nos ao longo de décadas:


A profissão médica está sendo comprada pela indústria farmacêutica, não só em termos das práticas na medicina, mas também em termos de ensino e pesquisa. As instituições académicas estão a actuar como agentes a soldo da indústria farmacêutica. Eu acho que é uma vergonha.
– Arnold Seymour Relman (1923-2014), Professor de Medicina de Harvard e ex-editor-chefe do New England Journal  (Fonte)(Fonte)
Existe uma razão para o artigo mais amplamente lido na história da Public Library of Science (PLoS ) intitular-se “Resultados de pesquisas mais publicadas são falsos. No relatório, os pesquisadores afirmam que a maioria dos resultados actuais de pesquisas publicados são falsos, e estamos a falar de à mais de 10 anos atrás. O Dr. Peter Gotzsche, co-fundador da Cochrane Collaboration (a organização mais proeminente do mundo na avaliação das evidências médicas), espera tornar claro este problema. Ele está actualmente a trabalhar para informar o mundo sobre os perigos associados a vários medicamentos farmacêuticos. Com base na sua pesquisa, ele estima que 100.000 pessoas, nos Estados Unidos somente, morrem a cada ano devido aos efeitos colaterais dos medicamentos usados ​​correctamente, realçando que “é notável que ninguém tenha levantado uma sobrancelha quando matamos muitos dos nossos próprios cidadãos com fármacos”. Ele publicou um artigo no ano passado na revista Lancet argumentando que o uso de antidepressivos está a fazer mais mal do que bem, e tendo em consideração as  recentes divulgações sobre os fármacos antidepressivos, parece estar correcto. O exemplo mais recente deste tipo de corrupção relativa aos antidepressivos, vem de um estudo que foi publicado na semana passada no British Medical Journal por pesquisadores do Centro Cochrane Nordic em Copenhaga. O estudo demonstrou que as empresas farmacêuticas não divulgaram todas as informações sobre os resultados de testes com fármacos:
[Este estudo] confirma que a dimensão efectiva dos danos causados por antidepressivos não é relatado. Eles não são relatados na literatura publicada, nós sabemos disso – e parece que eles não estão devidamente relatados nos relatórios de estudos clínicos  que vão para os reguladores são a base das decisões sobre o licenciamento.(fonte)
>Os investigadores analisaram documentos de 70 diferentes estudos aleatórios controlados por placebo sobre inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) e serotonina, e inibidores da recaptação de noradrenalina (IRSN), e descobriram que a extensão dos efeitos secundários graves reportada pelos relatórios de estudos clínicos foi substimada. Estes são os relatórios enviados para as principais autoridades de saúde como a Food and Drug Administration dos EUA.
  Tamang Sharma, um estudante de Doutoramento em Cochrane e principal autor do estudo, disse:
Descobrimos que muitos dos apêndices muitas vezes só estão disponíveis mediante pedido, às autoridades, e as autoridades não os tinham requerido. Na verdade eu fiquei um pouco receoso sobre o quanto a realidade poderia ser má, se tivéssemos os dados completos. (fonte)
Esta não é a primeira vez que as companhias farmacêuticas têm tentado manipular a ciência, a fim de colocarem antidepressivos nas prateleiras. Foi à apenas um par de meses atrás que uma revisão independente descobriu que o vulgarmente prescrito antidepressivo Paxil (paroxetina) não é seguro para os adolescentes, apesar da grande quantidade de literatura que já havia sugerido isso anteriormente. O estudo de 2001 que foi financiado pela GlaxoSmithKline, descobriu que esses fármacos eram completamente seguros, e usou essa “ciência” para comercializar o Paxil, rotulando-o como seguro para os adolescentes. As duas principais áreas de interessa da Götze são antidepressivos e “não-esteróides anti-inflamatórios” analgésicos como o ibuprofeno, Tylenol, celecoxib, e diclofenaco. O vioxx é outro, que foi efectivamente retirado depois de ter sido descoberto que causou mais de 100.000 casos de doença cardíaca grave nos Estados Unidos, durante os cinco anos que circulou no mercado. De acordo com Gotzche, essas mortes são apenas a ponta do iceberg quando falamos do fracasso do processo de regulamentação de medicamentos para proteger os pacientes:
Estes termos para os nossos medicamentos são inventados pela indústria farmacêutica. Eles têm um enorme interesse financeiro em rotular essas coisas como anti-inflamatórias. Eles levaram os médicos a acreditar que esses fármacos, de alguma forma, também tinham um efeito sobre o processo da doença e reduzir os danos nas articulações.
No seu artigo, ele também destaca que os antidepressivos têm substituído os fármacos que foram identificados como prejudiciais, como o Valium e o Xanax, mas são tão viciantes e os seus efeitos colaterais tão perigosos como os anteriores.
  Segundo o Professor Gotzche [dangers of prescription drugs], aqui está uma lista de coisas que você quer evitar:

  • Antidepressivos, porque eles provavelmente não funcionam em casos graves de depressão
  • Todas os fármacos para crianças activos cerebralmente
  • Os antipsicóticos e outros medicamentos activos cerebralmente para idosos. As drogas psicotrópicas devem ser utilizadas tão pouco quanto possível, e principalmente em situações muito agudas, visto que são muito prejudiciais quando utilizadas durante períodos muito longos
  • Anti-inflamatórios não-esteróides usados ​​para a artrite, dores musculares e dores de cabeça, incluindo a utilização de ibuprofeno sem receita. Estes fármacos devem ser utilizados tão pouco quanto possível
  • Mamografias de rastreio, uma vez que não prolongam a vida, e tornam muitas mulheres saudáveis em mulheres ​​doentes através de mais de exames de diagnóstico excessivos e levam à morte prematura para algumas, porque a radioterapia e a quimioterapia aumenta a mortalidade, quando utilizada para cancros inofensivos detectados no rastreio.
  • Medicamentos para a incontinência urinária, uma vez que muito provavelmente não funcionam.

  • “As provas contra a ciência são simples: grande parte da literatura científica, talvez metade, pode ser simplesmente falsa. Estudos duvidosos com amostras de tamanho reduzido, efeitos reduzidos ou irrelevantes, análises exploratórias inválidas, e os conflitos flagrantes de interesse, juntamente com uma obsessão para perseguir as tendências da moda com relevância duvidosa, encaminharam a ciência de volta para a escuridão”- Dr. Richard Horton, actual editor-chefe da Lancet (fonte).
    Um vídeo do Dr. Peter Rost, o ex-vice-presidente da Pfizer e um delator da indústria farmacêutica. Autor de “O Delator, Confissões de um assassino a soldo da indústria farmacêutica”, Rost é um especialista numa posição privilegiada sobre o marketing das grandes farmacêuticas.



    Fonte:  por 

    prepareforchange

    março 02, 2016

    «Cowspiracy: The Sustainability Secret»

    «Cowspiracy: The Sustainability Secret», com Leonardo DiCaprio como produtor-executivo, é um documentário ambiental inovador que segue o intrépido cineasta Kip Andersen há medida que ele como ele revela a indústria mais destrutiva que o planeta enfrenta hoje - e investiga porque as principais organizações ambientais do mundo estão com muito medo de falar sobre isso.

    A agropecuária é a principal causa do desmatamento, consumo de água e poluição, é responsável por mais gases de efeito estufa do que o setor de transporte, e é o principal motor da destruição da floresta, extinção de espécies, perda de habitat, erosão do solo, de "zonas mortas" nos oceanos, e praticamente todos os outros problemas ambiental.

    No entanto, ela continua, quase inteiramente sem contestação. Á medida que Andersen confronta os líderes do movimento ambiental, ele descobre cada vez mais o que parece ser uma recusa intencional de discutir a questão da agricultura animal, enquanto denunciantes da indústria e "cães de guarda" o alertam dos riscos para a sua liberdade e até mesmo para a sua vida se ele se atreve a persistir.

     Tão revelador como «Blackfish» e tão inspirador como «Uma Verdade Inconveniente», este documentário chocante e humorístico revela o impacto ambiental absolutamente devastador que a pecuária industrial em grande escala tem sobre o nosso planeta, e oferece um caminho para a sustentabilidade global para uma população crescente."


    julho 30, 2015

    4 coisas que aprendi quando parei de comer carne

    1. Nós não temos ideia do que ingerimos
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      Responda rápido: De onde veio a carne que está no seu prato agora? Como foi criado o animal que você está comendo? Qual a quantidade de hormônios que foi inserida neste animal? Quais são suas reais propriedades nutricionais? Há quanto tempo esta carne está disponível? E em quanto tempo ela será digerida pelo seu organismo? Quais são os efeitos desta e das outras carnes que você ingere em seu corpo, mente e espírito?  Qual parte da carne você ingeriu? Quantas porções de carne você come por dia? Quantas porções seriam necessárias para alimentar a população do mundo, caso ela comesse o mesmo tanto de carne que você? Com o que este animal foi alimentado? Quanta comida (vegetal, ração, etc) foi necessária para alimentá-lo? Isso tudo faz parte daquilo que ingerimos, e, muitas vezes, nós não nos preocupamos com essas respostas. Comer carne sem fazer ao menos algumas dessas questões é mais um reflexo dos hábitos superficiais e automatizados da nossa sociedade, afinal, para quê saber de onde vem, como vem ou para onde vai? Nós vemos o ato de se alimentar quase como um ritual orgástico em que o prazer é o que importa, ou seja, se o gosto é bom… tanto faz! A falta da carne me fez pensar mais e melhor. Sabe, se nós cortássemos a carne do cardápio, boa parte do mundo não passaria mais fome pois toda a água, área e alimento dado aos animais – que serão mortos – seria usado para os homens e um grande espaço seria liberado para que a gente pudesse comer alimentos variados que nos nutririam mais que a carne.

    2. Mais leve, mais disposta e mais consciente

    Assim foi como eu me senti no período em que eliminei a carne da minha rotina alimentar. Você não precisa parar de comer carne por um longo período para perceber isso, experimente aderir ao movimento da “Segunda sem carne” e apenas sinta. A verdade é que a carne é pesada demais e quem a come tem uma digestão muito mais demorada, por isso, a equação é simples: sem carne a digestão é rápida e o corpo fica automaticamente mais leve e mais disposto. Isso seria óbvio se a gente parasse para pensar em como as coisas são feitas… O bicho come o vegetal e a gente come o bicho, então o nosso estômago vai absorver os nutrientes já digeridos por ele, ou seja, não consumimos direto da fonte e até nossa digestão se torna preguiçosa. Além disso, nós esquecemos da carnificina que é praticada quando vamos comer churrasco na casa do fulano. Por que tanta gente carnívora se nega a ver aqueles vídeos horrendos de como são os abatedouros? Talvez porque seja mais fácil sentir o sabor sem tomar consciência do processo como um todo.

    3. A vida é repetitiva e insuportavelmente restrita com a carne

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    Se você come fora, principalmente no almoço, sabe que suas opções são: 1 tipo de folha, 2 tipos de vegetais, 1 tipo de grão, 5 tipos de massas e infinitos tipos de carne e seus derivados. Ao parar de comer carne você quebra a rotina e tira o seu cérebro dos movimentos automatizados, por isso passamos a prestar mais atenção no que ingerimos, e isso, invariavelmente, nos estimula a perceber os efeitos de cada alimento em nosso corpo. Paramos de obedecer aos desejos e repetir os estímulos. Então começa uma jornada infinita em busca de outros nutrientes, novos sabores e comidas ainda não exploradas. São tantas opções que a gente nem sabe que existe. Amigo, vou te contar, você não faz ideia do tamanho desse mundão.

    4. Não, não é uma questão de sobrevivência; não, nós não estamos no centro do universo e nem no topo da cadeia alimentar

    Se você estivesse perdido no meio da selva com o seu cachorrinho e com muita fome, comeria ele? Não? Oras, mas ele é um animal, nós não estamos no topo da cadeia alimentar? Então porque come a vaca? Ou o porco? Ou a galinha? Ou o peixe? Ou o presunto, bacon, peito de frango? Creio que a carne me embrutece e por isso defendemos que tudo é “direito”, tudo é “sobrevivência”. Veja bem, eu quase não comia carne vermelha, mas adoro comida japonesa e sou apaixonada pelo gosto de um peixinho. Mas, sinceramente, você já tentou olhar nos olhos do peixe/vaca/porco como olha nos olhos do seu “pet de estimação”? Tente. E entenda: eles sentem e eles sabem. “Ah, mas e o vegetal, não sente?” Então entra uma outra questão já apontada pelos cientistas, de que os vegetais não sentem dor pois não possuem sistema nervoso. Eu adoro a ciência, mas não sou refém dela, acredito no que eu quero. Por ter visto tantos experimentos com plantas não acredito que não sintam as coisas, mas acredito que o reino vegetal tenha uma noção de “vida” menos egoísta que a nossa. Para eles, a morte não existe se a oportunidade da vida é dada logo em seguida. Só podemos matar o reino vegetal de algum local quando eliminamos a possibilidade de vida por ali. Se uma semente é capaz de dar origem a outra árvore e o o cocô pode virar adubo eu acredito que um dia teremos um sistema inteligente em que só os cocôs dos vegetarianos irão voltar para a terra e adubar lindos campos para fazer nascer mais vegetais, frutas e folhas por aí. Pode ser loucura da minha cabeça, mas eu prefiro acreditar nisso do que acreditar que alguns bichos foram feitos para morrer.

    fonte