Beatriz diz que é preciso mudar os hábitos alimentares antes que as doenças surjam |
Você já ouviu falar em Veganismo?!
Trata-se de uma evolução, ou “radicalização”, do vegetarianismo.
A dieta vegana exclui, completamente, produtos de origem animal tais como ovos, leite e seus derivados. O termo inglês vegan [pronuncia-se vígan] foi criado em 1944 por um grupo que, por incompatibilidades ideológicas, desligou-se da sociedade vegetariana, dando origem a uma nova. Existem registros de que a médica Ana Kingsford tenha sido uma das precursoras da doutrina.
A denominação é uma corruptela da palavra "Vegetarian", em que se consideram as três primeiras letras e as duas últimas para formar a palavra vegan. Em português, consideram-se as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano.
Seguir uma dieta de caráter vegano significa deixar de ser onívoro (alimentar-se de animais ou produtos derivados deles, como ovos e leite) para aderir a um estilo alimentar sem colesterol, com pouca gordura (especialmente a saturada), e rico em fibras, vitaminas e minerais.
Isto leva a uma enorme diminuição no risco de doenças, tais como infarto, derrame, diabetes, câncer, constipação, arteriosclerose, entre outras. Além disto, por eliminar alimentos altamente contaminados por antibióticos, hormônios, pesticidas, além de alimentos alergênicos como o leite. Este estilo alimentar também evita o surgimento de diversos tipos de alergias e intolerâncias. A dieta é, também, geralmente pobre em calorias, o que significa um melhor controle de peso e a distância dos desconfortos causados pela obesidade.
A dieta vegana exclui, completamente, produtos de origem animal tais como ovos, leite e seus derivados. O termo inglês vegan [pronuncia-se vígan] foi criado em 1944 por um grupo que, por incompatibilidades ideológicas, desligou-se da sociedade vegetariana, dando origem a uma nova. Existem registros de que a médica Ana Kingsford tenha sido uma das precursoras da doutrina.
A denominação é uma corruptela da palavra "Vegetarian", em que se consideram as três primeiras letras e as duas últimas para formar a palavra vegan. Em português, consideram-se as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano.
Seguir uma dieta de caráter vegano significa deixar de ser onívoro (alimentar-se de animais ou produtos derivados deles, como ovos e leite) para aderir a um estilo alimentar sem colesterol, com pouca gordura (especialmente a saturada), e rico em fibras, vitaminas e minerais.
Isto leva a uma enorme diminuição no risco de doenças, tais como infarto, derrame, diabetes, câncer, constipação, arteriosclerose, entre outras. Além disto, por eliminar alimentos altamente contaminados por antibióticos, hormônios, pesticidas, além de alimentos alergênicos como o leite. Este estilo alimentar também evita o surgimento de diversos tipos de alergias e intolerâncias. A dieta é, também, geralmente pobre em calorias, o que significa um melhor controle de peso e a distância dos desconfortos causados pela obesidade.
Fixada em valores
Embora muitos pensem que o veganismo não passa de um radicalismo alimentar, trata-se de muito mais do que isso. É, na realidade, uma filosofia de vida que abrange valores éticos e morais.
A maioria dos adeptos dessa doutrina não se une à causa por uma “egoísta” visão de procura por uma vida saudável. Muitos aderem a ela em busca de mais direitos e igualdade aos animais. Não comer carne ou produtos de origem animal significa respeitá-los como seres que vivem e sentem como nós.
Este estilo de vida busca evitar qualquer forma de exploração e violência, sejam estas contra animais, humanos ou mesmo o planeta em que vivemos. Um vegetariano, por exemplo, deixa de comer carne e, algumas vezes, outros alimentos derivados de animais, por uma razão estética ou salutar.
Já o vegano, mais do que um hábito alimentar, ele adota uma filosofia/doutrina. Abre mão de todo e qualquer tipo de origem animal ou que tenha sido testado em animais, tais como roupas, cosméticos, remédios, além dos alimentos. Inclui-se aqui também a condenação às crueldades cometidas em cultos, caças, touradas e outras formas de violência.
“Meus motivos foram éticos, ou seja, não causar sofrimento aos animais, mas, "de lambuja", minha saúde melhorou, fiz muitos amigos novos, descobri um mundo genial, com pessoas geniais, passei a ter outra visão a respeito de muitas coisas, principalmente da condição humana. Lamento não ter sido vegana desde que nasci”, diz Márcia Chaplin, integrante do Grupo de abolição ao Especismo de Rio Grande (GAE).
Embora muitos pensem que o veganismo não passa de um radicalismo alimentar, trata-se de muito mais do que isso. É, na realidade, uma filosofia de vida que abrange valores éticos e morais.
A maioria dos adeptos dessa doutrina não se une à causa por uma “egoísta” visão de procura por uma vida saudável. Muitos aderem a ela em busca de mais direitos e igualdade aos animais. Não comer carne ou produtos de origem animal significa respeitá-los como seres que vivem e sentem como nós.
Este estilo de vida busca evitar qualquer forma de exploração e violência, sejam estas contra animais, humanos ou mesmo o planeta em que vivemos. Um vegetariano, por exemplo, deixa de comer carne e, algumas vezes, outros alimentos derivados de animais, por uma razão estética ou salutar.
Já o vegano, mais do que um hábito alimentar, ele adota uma filosofia/doutrina. Abre mão de todo e qualquer tipo de origem animal ou que tenha sido testado em animais, tais como roupas, cosméticos, remédios, além dos alimentos. Inclui-se aqui também a condenação às crueldades cometidas em cultos, caças, touradas e outras formas de violência.
“Meus motivos foram éticos, ou seja, não causar sofrimento aos animais, mas, "de lambuja", minha saúde melhorou, fiz muitos amigos novos, descobri um mundo genial, com pessoas geniais, passei a ter outra visão a respeito de muitas coisas, principalmente da condição humana. Lamento não ter sido vegana desde que nasci”, diz Márcia Chaplin, integrante do Grupo de abolição ao Especismo de Rio Grande (GAE).
O aspecto ambiental também atrai a atenção de muitos que entram em contato com o veganismo. O fato de mais alimentos vegetais serem produzidos no mesmo espaço e com a utilização de menos recursos quando comparados com a produção de alimentos de origem animal é, dos argumentos em favor do veganismo, certamente o mais lógico e irrefutável.
Segundo o secretário da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), um vegano andando sozinho de carro polui muito menos do que um onívoro que ande a pé. Além disso, um novo relatório da ONU afirma que modificar os hábitos alimentares da sociedade para que fiquem mais próximos do veganismo é vital para salvar o mundo da fome, pobreza de combustíveis e os piores impactos da mudança climática.
Porém, é importante deixar claro que, se você é um consumidor de carne, isso não o torna necessariamente um vilão da natureza. Uma postura sustentável envolve uma avaliação dos seus hábitos e, consequentemente, uma adaptação mais equilibrada deles. É possível ser vegetariano, por exemplo, e ter uma alimentação 100% prejudicial à saúde à base de refrigerante, batata frita e hambúrguer de soja.
Nosso contexto
Desde 1944, o veganismo espalhou-se pelo mundo afora. Em Rio Grande, temos um número bastante satisfatório de pessoas adeptas dessa causa. Mas se sabe que qualquer decisão de mudança na dieta alimentar não é uma tarefa fácil. Exige tempo e conhecimentos para que se explore ao máximo a culinária disponível dentro das possibilidades. Uma das opções é comer em restaurantes especializados.
Pensando nisso e com uma proposta de reeducação alimentar, Beatriz e Artemio Dani abriram, em 2001, o restaurante Harmonia. Os pratos lá servidos seguem a linha vegetariana, vegana e macrobiótica, oferecendo aos clientes uma dieta integral e balanceada. “O objetivo é dar consciência às pessoas de que se deve manter uma dieta saudável. Renovar os hábitos alimentares, ou cedo as doenças podem surgir”, diz Beatriz.
Desde 1944, o veganismo espalhou-se pelo mundo afora. Em Rio Grande, temos um número bastante satisfatório de pessoas adeptas dessa causa. Mas se sabe que qualquer decisão de mudança na dieta alimentar não é uma tarefa fácil. Exige tempo e conhecimentos para que se explore ao máximo a culinária disponível dentro das possibilidades. Uma das opções é comer em restaurantes especializados.
Pensando nisso e com uma proposta de reeducação alimentar, Beatriz e Artemio Dani abriram, em 2001, o restaurante Harmonia. Os pratos lá servidos seguem a linha vegetariana, vegana e macrobiótica, oferecendo aos clientes uma dieta integral e balanceada. “O objetivo é dar consciência às pessoas de que se deve manter uma dieta saudável. Renovar os hábitos alimentares, ou cedo as doenças podem surgir”, diz Beatriz.
Naura Rezende Moraes, 54 anos, buscou uma reeducação alimentar quando combatia um tumor na mama há 16 anos. Fez uma desintoxicação por 30 dias se alimentando apenas de frutas e seus sucos. Mais tarde, veio a se tornar vegana. Assim como ela, muitas pessoas procuram o restaurante, ou as dietas, por recomendação médica, mas o ideal é renovar o cardápio antes que a necessidade apareça. Trabalhar com a prevenção em vez de o tratamento. “As pessoas perderam o hábito de consumir alimentos simples. Muitos deles têm um valor nutricional incomparável. E não adianta procurar produtos e suplementos se não se alimentar corretamente”, aponta ela.
E para quem pensa que esse tipo de alimentação é pouco apelativa ao paladar, engana-se! Pessoalmente, nossa equipe de reportagem foi conferir e aprovou! Vale a pena provar, pode ser uma surpresa! O Harmonia fica na rua General Câmara, 426, próximo à Praça Tamandaré.
Humanos e Não-humanos
Especismo é a discriminação baseada na diferença de espécies
A discriminação especista pressupõe que os interesses de um indivíduo de outra espécie animal são de menor importância pelo mero fato de pertencer a um determinado grupo. E ainda pode haver uma discriminação dentro da discriminação: alguns especistas, por exemplo, consideram um peixe menos importante que um cachorro.
O termo foi criado por Richard D. Ryder, (filósofo , psicólogo clínico do Hospital Warneford, em Oxford ), em 1970, e, usado por ele, pela primeira vez, em seu livro “Vítimas da Ciência”, publicado em 1975.
No Brasil o especismo é combatido por grupos como o GAE (Grupo de abolição ao especismo). Em Rio Grande, desde 2008, temos uma representação dele que atua promovendo palestras, cursos, exibições de filmes, almoços, grupo de estudos, pedaladas, todos tendo como ótica o "abolicionismo animal", ou seja, o fim da exploração animal. Levando em conta que os animais (humanos e não humanos) não devem ser considerados como coisas.
O termo foi criado por Richard D. Ryder, (filósofo , psicólogo clínico do Hospital Warneford, em Oxford ), em 1970, e, usado por ele, pela primeira vez, em seu livro “Vítimas da Ciência”, publicado em 1975.
No Brasil o especismo é combatido por grupos como o GAE (Grupo de abolição ao especismo). Em Rio Grande, desde 2008, temos uma representação dele que atua promovendo palestras, cursos, exibições de filmes, almoços, grupo de estudos, pedaladas, todos tendo como ótica o "abolicionismo animal", ou seja, o fim da exploração animal. Levando em conta que os animais (humanos e não humanos) não devem ser considerados como coisas.
Para conferir
E para quem quiser conhecer pessoas adeptas da filosofia vegana, não pode perder o almoço promovido pelo GAE (Grupo de abolição ao Especismo) do Rio Grande. O evento ocorre neste domingo, dia 18 de julho, no Harmonia. Os ingressos podem ser comprados antecipadamente ao preço de R$15, na Rua Bacelar, 105.
O cardápio será caldo quente, lasanha, vatapá, arroz, pizzas, estrogonofe e saladas, tudo sem ingredientes de origem animal. O valor arrecadado será destinado às campanhas de Educação e Abolicionismo animal promovidas pelo GAE.
E para quem quiser conhecer pessoas adeptas da filosofia vegana, não pode perder o almoço promovido pelo GAE (Grupo de abolição ao Especismo) do Rio Grande. O evento ocorre neste domingo, dia 18 de julho, no Harmonia. Os ingressos podem ser comprados antecipadamente ao preço de R$15, na Rua Bacelar, 105.
O cardápio será caldo quente, lasanha, vatapá, arroz, pizzas, estrogonofe e saladas, tudo sem ingredientes de origem animal. O valor arrecadado será destinado às campanhas de Educação e Abolicionismo animal promovidas pelo GAE.
O quê: Almoço vegano
Onde: Restaurante Harmonia – Rua General Câmara, 426
Quando: 18 de julho
Quanto: R$15,00 – antecipadamente
** Colaboração para o texto http://www.greepet.vet.br
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