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maio 04, 2010

ZH reforça a visão especista de animal como produto


Bichos estimulam a socialização e ajudam no desenvolvimento da afetividade
Foto:  Jefferson Bottega  / 




Em matéria publicada no jornal Zero Hora desta segunda-feira, 3 de maio de 2010, mais uma vez os animais são tachados como produto. Sob título ‘Como escolher um mascote para seu filho pequeno’, o texto indica a compra de filhotes de cachorro – e não a adoção – e com atenção para a raça, sem jamais apresentar os SRD, sem raça definida. Já no começo da vida, perde-se a oportunidade de pensar na problemática dos animais abandonados, e alheio a isso, segue-se sustentando o mercado pet, com criadores que ainda são vistos como bonzinhos fornecedores de cãezinhos fofos para o amor de nossos filhos.
No vídeo com making of das fotos da reportagem, a criança sente medo e chora – no texto, é dito que os filhotes recém-adquiridos podem chorar por alguns dias. Nenhum dos especialistas em psicologia e veterinária consultados por ZH foi capaz de apontar o medo e dor pela separação da mãe que o animal humano sente ao chegar ‘na nova casa’. Apesar de frisar mais de uma vez que os animais não são brinquedos nem enfeites, a reportagem não ousou dizer – para leitores interessados em um animal de estimação – que os animais não são produtos.


Como escolher uma mascote para seu filho pequeno

Família deve avaliar o espaço e a disponibilidade que tem para receber o animal



"Eles são pequenos e fofos. Abrem os olhos para descobrir o mundo e fazem de tudo para se acomodar no colo de alguém. Filhotes são assim: frágeis e carentes de atenção.


Para quem tem um bebê em casa, a chegada de um mascote pode revolucionar a rotina. Companheiros fiéis, os cães podem, desde cedo, transformar-se em alvo de brincadeiras e diversão na vida das crianças. Entretanto, é preciso cuidado e muita reflexão para saber se a família está apta para receber o hóspede de quatro patas.
– O ideal é que, antes de adquirir um animal de estimação, os pais se informem sobre quais são as características da raça, buscando auxílio na literatura especializada, conversando com criadores, médicos veterinários, treinadores e pedindo a opinião de outros proprietários – sugere o médico veterinário João Antonio Pigatto, professor da Faculdade de Veterinária da UFRGS.
Na hora da escolha, é preciso avaliar quanto a família pode investir, o que evitará um possível abandono do animal, porque o animal, inevitavelmente, trará gastos como alimentação, higiene e vacinas. Além disso, por mais que as crianças desejem a companhia canina, os adultos serão os responsáveis pelos cuidados."
Leia o texto AQUI
Para assistir ao vídeo citado, e deixe seu comentário edificante em



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