A Nestlé compra óleo de dendê para seus chocolates da empresa Sinar Mas, que destrói a floresta da Indonésia para plantar dendezeiros e eucalipto para produzir papel. A sobrevivência de comunidades locais e dos orangotangos, nativos da floresta, está ameaçada.
Participe.
Prezado Paul Bulcke,
Presidente da Nestlé
O óleo de dendê que você compra para produzir o chocolate “Kit Kat” é resultado da destruição das florestas tropicais da Indonésia. Grandes empresas, como a Sinar Mas, destroem a vegetação primária, chamada floresta de turfa, para plantar dendezeiro, mais eucalipto para produzir papel.
A destruição ameaça a sobrevivência dos orangotangos, nativos da floresta, e das comunidades locais, além de emitir gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.
Você e as empresas com quem você comercializa óleo de dendê estão envolvidas na destruição da floresta de turfa.
A Nestlé, maior empresa de alimentos e bebidas do mundo, compra mais de 320 mil toneladas de óleo de dendê por ano. Sua co-responsabilidade sobre a destruição das florestas indonésias é clara. A empresa precisa influenciar mudanças positivas na cadeia de produção de seus fornecedores.
Mesmo com o bom exemplo da Unilever, multinacional de alimentos e cosméticos que já cancelou seu contrato com a Sinar Mas pelas práticas irresponsáveis, a Nestlé não toma nenhuma atitude.
Nestlé, pare de fugir de sua responsabilidade e assuma esse problema. É preciso:
- Interromper relações comerciais com qualquer empresa do Grupo Sinar Mas;
- Parar de comprar produtos de empresas que comercializam óleo de dendê, papel e celulose da Sinar Mas;
- Pressionar o governo e as indústrias da Indonésia para proteger a floresta de turfa, e estabelecer uma moratória pelo fim do desmatamento.
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